Num tempo irrefletido, percorrer as ruas sem pressa ou objetivo utilitário é resistência real. Nega o produzir sem cessar. Reivindica a cidade-espaço público. E reintroduz o pensar-olhar; o abrir-se ao mundo sem a mediação dos mercados
“Para esta criança e o cachorro, o tempo tinha como medida o desejo. Era uma revanche ante o ritmo do relógio. Típico de uma sociedade sem tempo, ele expressa um sentido específico de humanidade: a do tempo do ‘progresso'”
Outra insanidade de Guedes: em plena corrida tecnológica para a Indústria 4.0, propõe privatizar, ou extinguir, estatal voltada à inovação de ponta. Ministro planeja um país-colônia, submisso e exportador de matérias primas