O coração na ponta da caneta em duas poetas da periferia. Em gritos, sussurros, devoções e resistências, a intimidade como convite à diversidade que habita o eu, sem narcisismos, e a cantar a esperança diante da correria do mundo
“Talvez eu sonhe novamente esse sonho. Se ele aparecer de novo, espero que os grupos de cócoras, agachados e em pausa, confabulem, furem o roteiro, desfaçam a cena do oponente e radicalizem sua presença pra fora de uma espera”
No “paradoxo da confissão”, proposto por Zizek, alguém falsamente acusado de traidor acaba confessando a “culpa” irreal. Comum nas instituições da fé, o mecanismo repetiu-se em muitos grupos políticos, nos séculos XX e XXI
Dois terrenos à vista para uma comunidade pós-capitalista. Num deles, vegetação nativa, riacho e relevo suave permitem ocupar até metade da gleba. Mas a história está apenas começando. É tempo de escolher — e arar terra, ideias e espírito