Índice IBESD revela abismos tecnológicos no país. Em meio a reprimarização e desmonte industrial, digitalização privilegia Sul e Sudeste. Novidade é Centro-Oeste, onde ruralismo combina “inovação” com retorno ao modelo agrário-exportador

Bifo: a guerra e a deriva psicótica do Ocidente. Impeachment: golpe ou soberania popular? Breve roteiro da arte antifascista no Brasil. O que é fracassar num tempo de culto ao vencedor

Putin e os que o provocam. A loucura sacrificial russa e a ignorância americana. O inimigo interno que a mídia cala. O que leva alguém a pegar em armas. Guerra interbranca e emergência bárbara das periferias. Xi: “uma só mão não faz barulho”

É preciso reformar o mecanismo, pois caso de Dilma demonstrou: lei atual dá ao presidente da Câmara poder de chantagem. Há vários pontos a serem alterados. Mas o fundamental é devolver ao povo, por meio de referendo, a decisão final

Quem são alguns dos artistas experimentais que denunciam o terror bolsonarista. Como projeções, performances, poesias e músicas agitam as ruas — e fazem da criatividade uma correia de transmissão dos desejos (e sonhos) sufocados no país

O entrelaçamento entre emoção e linguagem moldou a cultura, demonstra Maturana. Mas insensatez do patriarcado, que submete o outro e a natureza, condicionou nossa cognição. Desaprisioná-la é possível à crise civilizatória

A comédia Granizo explora duas noções que, na contemporaneidade, parecem até se confundir, mas cuja disparidade pode gerar ferrenha agonia: o sucesso e a felicidade. Mas, afinal, quem é o implacável juiz de nossas histórias de vida?

Marx e Gramsci na Revolução Urbana brasileira. Trabalhadores Sem Direito: surge um novo movimento social. A necessidade de uma moeda comum sul-americana. Como a indústria fitness se uberiza

Nas cidades está o fulcro do dilema histórico vivido pelo país. Para afastar o golpismo, há que promover cidadania radical a partir de lutas urbanas, poder local e uma nova relação com a natureza. A ciência política tem algo a ensinar a respeito

O pensamento de Paulo Freire forjou-se em choque com realidades inaceitáveis, como o triste fatalismo do neoliberalismo. Precisamos aprender a ler o mundo de hoje para transformá-lo, tomando o partido da vida – contra a necropolítica global