OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Viagem ao mundo opaco do petrocapitalismo. O que fazer diante de outro 7 de Setembro? Rolnik: Não se faz saneamento de olho na tarifa. As duas Amazônias e o futuro do Brasil

Em 50 anos, petroleiras lucraram US$ 3 bi por dia, sendo 86% fruto de especulação. Por isso, compram governos e legisladores, impõem seus interesses e sabotam ações contra a catástrofe climática. Não há futuro sem desmantelar esse esquema

Além da imensa floresta, país tem uma das mais vastas costas marítimas do mundo. Biodiversidade será chave para outro projeto nacional. Mas é preciso enterrar o extrativismo predatório – e apostar em preservação, ciência e inovação

A do álcool faz cantar; a do estômago vazio leva a tremer, dói, torna tudo amarelo, como dizia Carolina Maria de Jesus. Mas, apesar da apatia e da falta de proteína, os famintos carregam em seu mundo interior a fome de interromper a raiva e futurar…

Precisamos ser mais que espectadores – e agir. Pressionar pela punição do golpismo e da insubordinação militar ou policial. Frear pauta armamentista que avança nos estados. E, a partir de 11/8, encher ruas em defesa da democracia

Petro, os ninguéns e a nova Colômbia. Uma bomba social por trás do Auxílio Brasil. Argentina: uma aposta arriscada contra a crise. Conferência Livre constrói bases para virada democrática

Gustavo Petro e Francia Marquez assumiram ontem. Três cenas dão pistas sobre a mudança – política, ética e estética – em curso. No centro, a altivez das maiorias e a esperança de justiça social e descolonização, em horizonte de paz e vivir sabroso

Há uma cilada perigosa no pacote eleitoreiro de Bolsonaro. A renda das famílias crescerá às vésperas das eleições – mas despencará em janeiro, e estará sob controle dos bancos. Para enfrentar o problema, é preciso conhecê-lo a fundo

Era uma vez, um réptil furta-cor que vivia na floresta em certo país do Sul global. Não distinguia cores – e que teimoso! Gritava “doutrinação cromática!” para despistar de suas exóticas “camuflagens”. E não é que o solipsista foi ficando famoso?

Natureza do trabalho foi impactada por revoluções tecnológicas das últimas décadas. Dados tornam-se fonte de lucros. Empresas minam vínculos empregatícios e esvaziam pertencimento sindical e identidades. Isso requer novas estratégias de luta