Há 25 anos, Nancy Fraser propunha, em livro, romper barreiras entre ideias de “reconhecimento” e “igualdade”. Debate tende a ressurgir num Brasil pós-Bolsonaro. Seus resultados terão impactos profundos sobre o projeto de escola a construir

Nota emocionada sobre o espetáculo-terreiro da ColetivA Ocupação. Diante dos corpos em dança, penso na potência submersa do levante que pede passagem na sociedade brasileira. E imagino que a ferida aberta pós-2013 tem cura

Uma nova estratégia para as lutas climáticas. Löwy: Onze pistas falsas sobre a crise climática. Por novo Quarto Poder: o popular. A fome na campanha eleitoral

Grandes manifestações não bastam, sustenta pensador ecossocialista. Ele sugere causar danos às empresas poluidoras e sacudir agenda política com projetos como Green New Deal – que associam defesa do ambiente à criação de ocupações dignas

Se o Estado se apartou dos anseios coletivos, é hora de reinventar a democracia. Ativistas propõem sistema nacional de participação social, com transparência, autonomia e dados abertos. É possível, mostram novas tecnologias e iniciativas

Mais de 123 milhões de brasileiros amargam a insegurança alimentar e 600 reais sequer cobrem uma cesta básica. Em vez de apenas rememorar êxitos, Lula precisa propor novo Fome Zero, conectado aos novos desafios do país e que converta as abstenções em votos de esperança

Lançado na internet, documentário investiga o culto à virilidade como fio condutor das mazelas bolsonaristas. Cineasta coloca-se de corpo e alma — e mostra que ressentimento e fascínio pelas armas e fardas forjaram o presidente

Minerar o universo, a última fronteira? WikiFavelas: A chacina sem capuz. Como a “Lava Jato da Itália” devolveu o país aos fascistas. O suicídio bate à porta nas escolas

A nova obsessão capitalista é explorar Lua e asteroides. Gurus do mercado a anteveem e corporações tentam materializá-la. Mas ainda falta tecnologia. Por isso, confunde-se ficção com ciência, no delírio de um dia privatizar (também) o cosmos

Dicionário Marielle Franco analisa a estatização da morte no Grande Rio. Com premiação de policiais violentos, massacres tornaram-se cotidianos – e converteram-se em arma contra qualquer tentativa de controle democrático da segurança pública