Sanear as Forças Armadas e substituir o ministro José Múcio. Iniciar a reforma das polícias e da Segurança Pública. Voltar às ruas, em grandes atos pela Democracia, Igualdade e Reconstrução Nacional

A infiltração contagiosa do fascismo nas polícias não é novidade, tem história. Não basta punir comandantes e substituí-los. É preciso apresentar ao país um diagnóstico dessa realidade, que é dramática e nacional

Nosso pesadelo está no fim. Mas ao despertarmos, vemo-nos diante de um país a reconstruir e um mundo em guerra e crise civilizatória aguda. Na Retrospectiva 2022 de Outras Palavras, elementos para pensar as novas jornadas

Para devorar o capitalismo canibal. Rondônia: Um panorama da guerra na Amazônia. Os algoritmos que sorvem a vida – e o ano que passou. Para voltar a colocar em questão a monogamia

Em livro recém-lançado, Nancy Fraser descreve um sistema que se volta contra as próprias estruturas que o amparavam – família e Estado, por exemplo. Mas ela lembra: é tolo comemorar a crise; só novas relações evitarão colapso civilizatório

No estado que mais desmatou o bioma, um retrato das fronteiras econômicas — em expansão contínua (e combinada). Madeireiras, ruralistas e grileiros impõem terror à região. Como então pacificá-la — e responsabilizar os criminosos?

Aplicativos para dormir, acordar, beber água, transar… até quando cremos nos libertar. Já somos subjetividades de algoritmo? Mas afinal, o que importa? Compartilhe a lista das músicas “mais ouvidas” – o app já sabe o que (você) pensa (de si)

Mesmo com a excepcional vitória de Lula, o país segue em guerra. Conciliar não é o caminho. Falta derrotar a linguagem individualista e mercantil, camuflada na “inclusão pelo consumo” – e que corrói o tecido da sociedade. Mas como fazê-lo?

Os ideais românticos criam uma ética particular: o desejo sexual deve ser regrado, e o casal se bastar. Dessa lógica surge o modelo tradicional de família. E se em vez da ideia de permanência, optássemos pela construção contínua, como nas amizades?

Assim como laços familiares, a polarização colocou amizades em xeque — assim como as relações opressivas. Mas também reduziu afetos a alianças políticas. Como construir laços que, mais que nos espelhar, sejam experiências transformadoras?