Fala xenofóbica de Romeu Zema faz lembrar observações de Dardot e Laval sobre o que torna próximas as duas correntes. Mas, se aderirem ao governador mineiro, partidos da direita “normal” correm de novo o risco de desaparecer fagocitados

Na mesma praia grega, uns são trazidos sem vida pela maré, outros se incomodam por ter de deixar um resort em meio a um incêndio florestal. Os documentos de uns e outros ainda determinam aspectos decisivos de suas vidas e destinos

Oito teses para aprofundar a luta feminista. Poderão outros psicoativos deter o mal-estar social? O mito do “ódio branco” da classe trabalhadora. De passaportes e deportados

É preciso mudar o mundo, não apenas melhorar a condição das mulheres e dissidentes sexuais. Só um projeto que pense a sociedade a partir da reprodução da vida pode fazê-lo. É tarefa árdua, mas algumas ideias podem inspirar ações

Correntes da medicina apostam em terapia revolucionária contra crise da saúde mental. Usam substâncias antes perseguidas, como maconha e psicodélicos, mas euforia não pode esconder raízes do sofrimento: o “estilo de vida moderno”

Migração: a vigilância ubíqua de Washington. Carta aberta ao ministro Flávio Dino. El Salvador: a truculência popular de Nayib Bukele. O que há por trás dos levantes na África Ocidental

Para barrar os “indesejáveis”, e ocultar brutalidade, EUA usam tecnologia além de suas fronteiras. Sistemas espiões enquadram migrantes ainda em seus países. Pressionados, governos cedem dados e reprimem. Como frear essas violações?

O homem de palha (1973) completa 50 anos. Clássico cult, o filme narra os mistérios de uma ilha isolada na Escócia — e, ao jogar com a ansiedade do espectador, faz uma inversão: a paz e amor hippie torna-se fonte impensável de terror

Em Que bobagem, Natalia Pasternak e Carlos Orsi parecem crer numa ciência universal e aspiram ao “truque de Deus”. É como se houvesse cientistas desencarnados, capazes de deter todas as visões, sem partir de nenhum lugar específico

Em nome da “guerra às gangues”, presidente acossa instituições e viola direitos humanos. Sua cruzada reduziu a criminalidade, mas 1% da população está encarcerada. O “ditador mais cool do mundo”, como se define, tem 90% de aprovação