Mulheres, raça e classe

Obra mais importante de Angela Davis se aprofunda nas imbricações entre as lutas feminista, antirracista, antiescravagista e anticapitalista. Temos dois exemplares em sorteio para Outros Quinhentos, em parceria com a Editora Boitempo

Por Simone Paz

Angela Davis traz um potencial revolucionário, e ler sua obra é tarefa essencial para quem pensa um novo modelo de sociedade — Djamila Ribeiro

Mulheres, raça e classe é considerado um clássico. Foi escrito por Angela Davis em 1981 e já continha todos os elementos cruciais para o debate sobre luta de classes, escravidão e necessidade do feminismo no enfrentamento ao racismo e ao capitalismo.

Infelizmente, quarenta anos depois, ainda é preciso dizer e protestar o óbvio: vidas negras importam, e muito. Porque a violência de nossa sociedade e de nossos sistemas de vigilância nunca deixou de ser brutal para com a população negra; e nesse contexto, imagine, então, ser mulher negra — vítima também do machismo.

Graças à parceria com a editora Boitempo, estamos sorteando dois exemplares grátis desta importante obra.

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Mas, se quiser garantir o seu, o livro está saindo por R$ 43 (o valor original é R$54) já que todas as obras de Angela Davis estão com 20% de desconto no site da editora, sem necessidade de nenhum cupom! Veja mais, aqui.

Davis traz as inquietações necessárias para que o conformismo não nos derrote. Pensa as diferenças como fagulhas criativas que podem nos permitir interligar nossas lutas e nos coloca o desafio de conceber ações capazes de desatrelar valores democráticos de valores capitalistas. Essa é sua grande utopia. Nessa construção, para ela, cabe às mulheres negras um papel essencial, por se tratar do grupo que, sendo fundamentalmente o mais atingido pelas consequências de uma sociedade capitalista, foi obrigado a compreender, para além de suas opressões, a opressão de outros grupos.

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