Em entrevista feita há 6 anos, sociólogo falecido vê o impasse de um país que deseja romper com passado colonial mas enfrenta ressentimento dos conservadores. Para ele, saída estava em abertura de horizontes que só a arte pode estimular
Levantamento inédito mostra: por meio de outorgas federais, 50 empresas dispõem de quantidade que daria para abastecer quase metade do país – e quase nada pagam pela captação. Beneficiados: agronegócio e o setor sucroalcooleiro e de papel e celulose
Contratos exploratórios. Apropriação de terras e despejos violentos. O inferno vivido nas aldeias indígenas na América Latina e África, no desregulado comércio de compensação financeira para poluir. Quem são as corporações e corretoras abutres por trás?
Quem foi Tituba, a bruxa negra de Salem? Em Silvia Federici, chaves para entender casos emblemáticos que precederam os manicômios. Isolada, Leonora Carrington narrou o trancafiamento. As “inadequadas” foram usadas para justificar a misoginia
Especialistas apontam: furto de armamentos de guerra expõe perigosas ligações entre o crime organizado e quarteis. Há várias vulnerabilidades em protocolos de segurança. Flexibilização do controle de armas sob Bolsonaro agravou o problema
Sede da COP30 em 2025, município tem a chance de promover transformação urbanística. Mas saneamento e estrutura básica parecem fora do radar, o que é inaceitável: legado do evento não pode ser – como nas Olimpíadas e Copa – só asfalto, pontes e viadutos
Pesquisa da Unicamp mostra: 71% dos ataques no Brasil contém indícios de radicalização pela busca de notoriedade online. Pouca moderação de conteúdos nas redes potencializa onda de violência, envolta na ideia de racismo, poder e masculinidade
Chuvas, inundações, estiagens e temperaturas recordes. Nos últimos quatro anos, 40% dos municípios declararam estado de emergência em decorrência dos extremos climáticos. Em consequência, número de afetados dispara – 26 milhões em todo o país
Não há nada de complexo no conflito. Direito internacional garante territórios palestinos, mas a ONU está esvaziada pelos que apoiam Tel Aviv. É cada vez mais evidente que Netanyahu usa a guerra e o medo uma forma de governar sob crises permanentes