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Para o filósofo, haverá intensa disputa sobre os efeitos da pandemia. No horizonte, depressão econômica, dominação tecnológica e política sem razão. Mas também redes comunitárias que não dependam do lucro e da acumulação

Governo paulista quer desestatizações, demissões em massa de servidores e desmontes na Saúde e Habitação — enquanto eleva tributos. Sem estudos consistentes, proposta para reduzir o Estado é aplaudida pela velha mídia

Diferença é chocante, revelam pesquisas. Em áreas dominadas pelo comércio clandestino de drogas, mortes e hospitalizações foram 46% menores que na “cidade oficial”. Mas nas regiões sob o tacão da milícia, incidência é 36% maior

A doença migra dos grandes centros para o Brasil profundo. Faltam informações e UTIs. Sobram individualismo e cultura machista do descuidado. De olho nas eleiçẽos, prefeitos tomam decisões temerárias, como a reabertura do comércio

Em cenário de animais carbonizados, “fogo subterrâneo”, e mudanças repentinas de vento, brigadistas começam cedo, sem hora pra voltar. Trabalho incessante provoca desgaste físico e emocional. Ameaça ao bioma é a maior em décadas

Em greve, 70 mil trabalhadores denunciam a redução de direitos, como licença maternidade e adicional noturno, o desmonte e a tentativa de privatizar a empresa – o que significaria demissões em massa, aumento de tarifas e piora no serviço

Nas condições atuais, concentração de riquezas e poder esmagador do dinheiro tornarão ainda mais graves as desigualdades internacionais. Mas fragilidade do sistema também está exposta e abre espaço para ação rebelde

Munido de dados, um grupo de cientistas alerta: toda a redução das emissões de CO² alcançada pela técnica, nas últimas décadas, foi pouca — diante do aumento dramático do consumismo. Para salvar o planeta, exigem-se novas lógicas sociais

Redes como a Nóis por Nóis, do Grajaú (SP), organizam-se para dar apoio a trabalhadores com negócios paralisados. Oferecem kits de saúde e também suporte para o empreendedorismo. Fortalecimento mútuo das periferias ajuda a enfrentar a crise

Mais de 270 empresas deixaram de financiar sites da extrema-direita desde a atuação do movimento no país. Agora, o alvo é canal criado e mantido pelo guru ultraconservador. Bolsonarismo reage, motivando até inquérito policial contra os ativistas