Deputado indica que corrupção pode ser “muito maior”

Após depoimento à CPI, Luís Miranda afirma haver indícios de operação fraudulenta na compra de testes de coronavírus

Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
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Folha publicou ontem uma entrevista com o midiático deputado Luís Miranda (DEM-DF), em que ele afirma que o esquema de corrupção no Ministério da Saúde pode ser “muito maior”, com indícios de uma operação “100% fraudulenta” para a compra de testes de coronavírus.

Isso não foi mencionado à CPI. Segundo ele, há mais material ser levado à comissão, desde que em uma “reunião fechada”. “Meu irmão não quer fazer denúncia, porque, pela forma como o Palácio agiu, qualquer informação que ele der, que porventura não se prove lá na frente, vão tentar colocar uma denunciação caluniosa. O que ele pode fazer é dar informações que suspeita pela forma que foi feita, como aditivos de aumento de valores, feitos às escuras, aumentando valores de licitações, que esperam bastante tempo para que os demais concorrentes que perderam não observem isso. Aí dão aumentos significativos nos contratos”, diz. Ele também afirma que todo o esquema aconteceu sob as vistas de Roberto Ferreira Dias, diretor de logística do Ministério e indicado de Ricardo Barros. 

Em outras entrevistas, o deputado sinalizou a existência de uma gravação da fala de Bolsonaro sobre o líder do governo.

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