Como dois e dois

Reportagem aponta mais um fato estranho sobre a Precisa Medicamentos: na venda de preservativos femininos ao governo, as contas não fecham

.

Esta nota faz parte da nossa newsletter do dia 25 de junho. Leia a edição inteira. Para receber a news toda manhã em seu e-mail, de graça, clique aqui.

Quando todos os olhos estão voltados para o contrato do governo com a Precisa Medicamentos para a importação da Covaxin, a jornalista Marta Salomon decidiu analisar outra negociação envolvendo a empresa – e encontrou uma conta que não fecha.

Na Piauí, ela aponta que a Precisa recebeu um total de 96,1 milhões de reais entre janeiro de 2019 e maio de 2021 pela venda de preservativos femininos ao Ministério da Saúde. Pelos preços registrados nos documentos do Tesouro Nacional, esse valor daria para comprar 40 milhões de unidades do produto. Poderia ser uma coisa boa, não? Só que, ao todo, Secretaria de Vigilância em Saúde só distribuiu 32,5 milhões desses preservativos. E, para piorar, nem todos vieram da Precisa: havia outras empresas fornecedoras. 

A matéria lembra ainda que a Global Saúde, cujo presidente é o sócio da Precisa Francisco Emerson Maximiano, deve R$ 20 milhões aos cofres públicos. Já falamos disso por aqui: contratada pelo Ministério da Saúde na gestão Ricardo Barros para mediar a compra de medicamentos de alto custo, embolsou o dinheiro e nunca entregou os remédios.

Esta nota faz parte da nossa newsletter do dia 25 de junho. Leia a edição inteira. Para receber a news toda manhã em seu e-mail, de graça, clique aqui.


Leia Também: