Para reviver a Cultura e vencer o obscurantismo

Artistas pela Democracia convocam um ato súbito nesta sexta, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, e mandam recado na reta final das eleições: resgate do setor, capturado pelo que há de pior no governo Bolsonaro, dependerá do “voto certo”

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Da extinção do ministério à nomeação de secretários ultrarreacionários à frente das políticas para a área, o ataque às políticas culturais será uma das desastrosas heranças da gestão Bolsonaro. Por isso, na reta final para o segundo turno das eleições, centenas de artistas realizarão uma intervenção pela democracia nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, nesta sexta-feira (28), às 11h. O ato, batizado de “Grande Ato da Cultura – Arte pela Democracia”, tem como objetivo chamar a atenção da população para a importância de se fazer o “voto certo” nas eleições deste ano.

Os organizadores do evento são artistas, produtores culturais e ativistas que se uniram para defender a democracia no país. Eles acreditam que a arte pode e deve ser utilizada como um instrumento de transformação social e convocam a população para que vote em Lula e Fernando Haddad no próximo dia 30/10.

Criado e liderado inicialmente por artistas ligados à Cooperativa Paulista de Teatro, coletivos teatrais do estado e capital paulistana, o movimento de trabalhadores da cultura alerta desde 2016 sobre os sucessivos desmanches no setor, em um governo que prega o obscurantismo e tenta apagar a memória de movimentos e lutas que marcaram a história sociocultural e política no país e intimidam violentamente seus opositores – inclusive a partir da apropriação de estética, estratégia e símbolos escancaradamente inspirados no fascismo.

Em um momento de grande polarização política no país, os artistas reafirmam a importância da união popular para garantir um futuro melhor para todos os brasileiros. A concentração será às entre 11h e 13h, seguida cortejo pelas ruas do centro da cidade de São Paulo, terminando nas escadarias da igreja da Sé.

“Separa seu instrumento, seu figurino, seu estandarte, seus bonecões, suas cores, e se não tiver nada disso, traga sua alegria pra colar nesse bonde.”

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