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Em novo filme da moderna safra pernambucana, Gabriel Mascaro cria personagens complexos e contraditórios e transita por psicanálise e filosofia, sem perder jamais poesia e capacidade de contar uma história
No novo filme de Tarantino, o parece nascer é uma nação dilacerada, de todos contra todos, em que cada um se move apenas pelo ódio e cobiça
Saem em DVD nove filmes indispensáveis de cineasta que enxergou a grandeza e a fragilidade humanas, o caráter vão da riqueza e a fugacidade do poder
Breve balanço da temporada 2015: nem recessão econômica, nem decadência política, evitaram ousadia estética, fusão com outras linguagens, verdade sem disfarces
Fraco nos sentidos e na estética, novo espisódio ao menos serve como alerta: sobre a tendência das sociedades contemporâneas a rejeitar o que, no fundo, é seu espelho
Em “Mia Madre”, diretor vai muito além de obra narcísica, para criar fabulação de grande alcance — em que comparecem reflexões sobre crise social e “austeridade”
Profundo e talvez pessimista, filme de Ernesto Daranas vai muito além do debate sobre a Educação e questiona perspectivas do socialismo do século XX
Em curioso confronto entre duas linguagens criativas, peça de Paulo e Jopa Moraes busca traçar autorretrato de um pintor, de intrigante ausência e “causa mortis” incerta
Em tempos turbulentos, filme de Murilo Salles imagina casal comum tragado pela pequenez da velha política — e é ainda mais provocador por recorrer à “estética do desconforto” que diretor maneja com maestria
Quando capitalismo “civilizado” denuncia a si mesmo: obras de Vik Muniz expostas em centro cultural da mineradora, anteviram catástrofe ambiental que viria
Colapso do sistema está em curso: corpos exaustos, crise climática e democracia agonizante. Resignação não serve: e se o papel do revolucionário for escancarar a realidade para que se possa parir outro mundo, no limiar deste que se esgota?
Reflexões a partir da polêmica seleção dos “melhores livros do século XXI” da Folha de S.Paulo. O que ela diz sobre a hegemonia editorial que, hoje, consagrou a vitória do conteúdo sobre a forma – a mesma que diagnosticava a literatura negra como mal escrita?
Um ataque às instalações nucleares de Teerã, como deseja Israel, poderia desestabilizar o Oriente Médio, com reflexos em todo mundo. E seria pouco eficaz: no máximo, atrasaria os objetivos iranianos. Até Trump é ciente da tolice; por isso, hoje, ele prioriza a diplomacia
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