O dono de um pub tenta mantê-lo vivo como único espaço de convívio em uma vila operária decadente. Em novo filme, cineasta sugere: organização política se faz com o resgate de memórias, afetos e partilha para suprir necessidades do estômago e da alma
Com milhões de seguidores nas redes e presença em festivais internacionais, o cantor desponta como estrela pop. O crítico mineiro, tal como fez há 50 anos com Caetano Veloso, tenta entender esse fato cultural e o que ele conta das sexualidades emergentes
As férias de uma família são abaladas por eventos misteriosos. O mundo depois de nós é uma reflexão sobre o American way of life e a indústria cultural, expressos em um painel dos “males de nossa época” e na filha que só quer ver o final da série Friends
Luiz Vianna, autor de Outras Palavras, estreia na literatura com Nove para o Singular. Narrado em contagem regressiva, as mortes misteriosas de jacarés, o delírio de um enfermo e um culto evangélico apocalíptico dão pistas sobre o mistério da vida
Em novo livro, o escritor cubano reaviva seu lendário detetive Conde, agora envelhecido em barris de rum e sabedoria. Em meio à visita de Obama ao país, em 2016, ele investiga a morte brutal de um censor da área de cultura, ao som de salsa e rumba
O titular da cátedra de filosofia política morreu. O cargo ficará com seu tímido adjunto ou um midiático professor? Entre a sátira social e a melancolia, Puan confronta o pensamento ocidental (de Rousseau a Spinoza) com a balbúrdia de nossa época
Um contundente filme sobre a alienação religiosa. Sem clichês, Pedágio mostra uma mãe que busca “salvação” num pastor-terapêuta para o filho que dubla divas do jazz da internet. A história é de passagens: da honestidade ao crime, da virtude ao pecado…
Documentários sobre Nelson Pereira dos Santos e Roberto Farias exaltam uma expressão fecunda do cinema nacional. Recheados de trechos de filmografia rara, resgatam a busca por democratizar a linguagem audiovisual e expandir seu êxito nas camadas populares
Em dois livros recém-lançados no Brasil, o escritor francês Mathieu Lindon reescreve, a partir de uma ética homoafetiva, sua amizade íntima com Michel Foucault e o escritor Hervé Guibert. Um diálogo se tece com a obra final do filósofo, que ficou inconclusa, pulsante
É possível, com palavras, fazer a carne mostrar-se para além dos véus com os quais é recoberta pelas leis da decência, do pudor e do horror? Tem sentido a ambição de fazer a carne desejar alguma coisa? Um livro-experimento busca respostas