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Seu refrão “fogo nos racistas!” tornou-se hino da juventude periférica. Como ocorreu com Césaire, o rapper mineiro é acusado de “racismo reverso”. Mas ele não recua e ensina a atualidade – e legitimidade – da raiva do povo preto
140 mil pessoas tomam as ruas de Paris e prevê-se grande greve nesta 3ª. Protestos e paralisações eclodem em outros países. Ressurge a luta por redistribuição de riquezas e mudança política – sob liderança, na França, de uma esquerda renovada
Herdeiro de movimentos libertários, o rap é o meio pelo qual o povo periférico ensina e aprende a pensar sua realidade, criando condições para “o conflito inevitável”. Uma pedagogia viva que atravessa criações, de Racionais MC’s a Djonga
Os pensamentos de Fanon, Quijano, bell hooks e Lélia Gonzalez implodem os saberes acadêmicos tradicionais. E ajudam a entender a potência pedagógica do rap – com Djonga, Racionais e Emicida – para a rebeldia libertária e cidadã
Passado inspira, mas não mobiliza. Para vencer o pesadelo, há que trazer aos corpos e ruas a alegria e potência cultural do povo. No governo, Pontos de cultura, Caravanas e Festivais. Gerar milhões de empregos e afastar a unhaca paralisante
Necessidade do 2º turno e risco persistente do fascismo deixam muitos com sorriso amarelo. Mas o que é resistir? Mais que conter ameaças, trata-se de superar obstáculos — e dar vazão às potências humanas e desejos coletivos ainda enclausurados
Alta nos preços combustíveis desencadeia onda de manifestações e leva tensão ao limite. Mídia ocidental clama por “ação muscular” externa. Cresce risco de nova intervenção após assassinato do ex-presidente Jovenel Moïse e desmonte do Estado haitiano
Em meio à contagem de votos, recebo a ligação: “E agora, vô? O que será desse país? O que fazer?” A comunicação é difícil e ambos estávamos muito comovidos. Mas ele estava na rua… e seu desespero se converteu em minha esperança
Emergência do rap representa uma transformação na música popular brasileira, provoca pesquisador. Mas vai além: diante da crise política e social, é também a busca de uma nova identidade para enfrentar a onda reacionária que varre o país
Em livro, estudioso dos movimentos antissistêmicos da região propõe enxergá-los sem lentes eurocêntricas. O que une correntes como zapatismo, MST, pedagogia freireana e Teologia da Libertação? Suas conclusões são surpreendentes
Obra clássica do autor martinicano, ideólogo do conceito de negritude, completa 75 anos. Expôs o apagamento de saberes não ocidentais e o modus operandi do terror colonial. Sua voz ainda ecoa nas lutas antirracistas e nos estudos decoloniais
Debate sobre impostos, juros e dívida não é técnico. Está em jogo quem comanda o orçamento e para quê. Ou o Brasil segue operando como usina de renda para o capital financeiro, ou rompe essa engrenagem e reconstrói sua soberania com base no trabalho, justiça fiscal e direitos sociais
Brasil sai do Mapa da Fome: houve avanços positivos, apesar do “ajuste fiscal”. Mas cartografia dos juros da dívida mostra: a cada ano, rentismo drena mais recursos públicos. Governo precisa de outra geografia econômica. O primeiro passo: reduzir a Selic
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