Na 68ª sessão da Comissão de Narcóticos da ONU, a América Latina brilhou: com suas propostas e exemplos, Colômbia, Brasil e Uruguai mostraram que só uma abordagem baseada na saúde pública, e não na violência, faz uma boa política de drogas
Compreender o vício em drogas como doença crônica foi importante para desestigmatizar usuários. Mas novos estudos apontam que é preciso colocar os fatores ambientais no centro da discussão. A solução pode estar em menos punitivismo e mais cuidados comunitários
Decisão sobre porte e consumo da planta é vitória moral e ideológica, mas não toca na Lei de Drogas de 2006, que gerou o próprio julgamento. Caberá ao movimento social antiproibicionista lutar para chegarmos mais longe
Especialista analisa novo relatório da autarquia. Nele, diretores reconhecem a impossibilidade da restrição total da Cannabis – e defendem ampliar pesquisas sobre seu uso medicinal. Então porque, paradoxalmente, manterão proibição da planta?
Votação sobre o porte da planta no STF não serviu para suscitar debate crítico na sociedade. É papel da Saúde Pública levantar argumentos e difundir dados para dissipar a névoa ideológica conservadora que encobre a questão. Por que continuamos parados?
Uma notícia importante passou despercebida: Anvisa abriu consulta pública para incluir a Cannabis em documento de certificação de fármacos. As portas estão abertas para a regulamentação da planta e superação do proibicionismo. Seguiremos em frente?
Pesquisador explica por que o consumo irrefreado de substâncias como o fentanil ainda não se espalhou no país. Mas alerta: a falta de testes pode estar nos deixando no escuro – e qualificar os profissionais de saúde será crucial para evitar tragédias
Médico analisa as últimas medidas e o futuro próximo do uso de canabinoides terapêuticos. Não vê boas perspectivas para 2024, no Congresso ou no STF. Mas enxerga, nas associações canábicas, um forte e importante movimento de desobediência civil
Um médico estudou minuciosamente documento norte-americano de alertas sobre a Cannabis. Constatou: não há nenhuma ligação direta demonstrada entre o uso da erva com o transtorno psicótico. Trabalho volta a demonstrar absurdo do proibicionismo