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Filósofo alemão analisou reaparição da ultradireita, no fim dos anos 60. Não via a História como “aquilo que ficou para trás”. Uma democracia apenas formal, explicou, continuará a gerar movimentos reacionários e de ressentimento
Escalada fascista já não tem forma de “gangue descontrolada”. Como em Washington, ela pode subir ao Planalto. Em ano decisivo contra o obscurantismo e austeridade, esquerda precisa formular programa nítido de defesa das maiorias
Alienado como Hitler sob cerco do Exército Vermelho, presidente não está, porém, perdido. Crê que seu futuro apenas começou, e nisso tem razão. Mas quem dará as cartas não ś sua vontade – e sim três fatores, que merecem ser examinados a fundo
Nem todas as forças autoritárias são fascistas, já advertia Trotsky. Países como Arábia Saudita podem combinar ultracapitalismo e autocracia, mas faltam-lhes o discurso protecionista típico e a capacidade de mobilizar organicamente as massas
Na monarquia teocrática do Oriente Médio, MBS realiza “reformas” e privatizações, abafado-as com escândalos contra os direitos humanos. Marx e Gramsci já advertiram: em crises de hegemonia, elites apelam ao bonapartismo e cesarismo
Frente à derrota do bolsonarismo nas eleições, elites são obrigadas a contorcionismos retóricos. Doria, Moro e Huck, e até partidos como o DEM, todos ávidos defensores das contrarreformas e ex-apoiadores do presidente, são transformados em “centro”
Para seguidores do presidente, Brasil vive uma guerra santa de moralidade, e precisa de um herói autoritário. Governa sobre o medo dos “vândalos”. É uma máscara para disfarçar verdadeiro monstro que o conduz: o neoliberalismo
Ele compreendeu que, mais que capital e ideias, era preciso acumular escândalos. Semeou a imagem de um Brasil em ruínas, no qual seria o xamã a curá-lo. Em Lévi-Strauss e Guy Debord, chaves para compreender o bolsonarismo
Em dois casos recentes, o retrato da elite brasileira: após mostrar os dentes, covardemente tenta se safar de punições, agarrando-se a seus privilégios. O que essas “carteiradas” revelam sobre o fenômeno do bacharelismo e nosso Código Penal?
Aos poucos, vão se esgotando os recursos de Trump para questionar o próprio fracasso e sobram apenas arrogância e ameaças vazias. Será pedagógico, para desmascarar o objetivo central da ultra-direita hoje: “usar a democracia, para destruí-la”
Colapso do sistema está em curso: corpos exaustos, crise climática e democracia agonizante. Resignação não serve: e se o papel do revolucionário for escancarar a realidade para que se possa parir outro mundo, no limiar deste que se esgota?
Reflexões a partir da polêmica seleção dos “melhores livros do século XXI” da Folha de S.Paulo. O que ela diz sobre a hegemonia editorial que, hoje, consagrou a vitória do conteúdo sobre a forma – a mesma que diagnosticava a literatura negra como mal escrita?
Um ataque às instalações nucleares de Teerã, como deseja Israel, poderia desestabilizar o Oriente Médio, com reflexos em todo mundo. E seria pouco eficaz: no máximo, atrasaria os objetivos iranianos. Até Trump é ciente da tolice; por isso, hoje, ele prioriza a diplomacia
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