Como enfrentar a “máquina de significação”, da qual falava Sartre, que desumaniza as pessoas negras? Quais aparelhos ideológicos do Estado são chaves para isso? Por que a luta passa também pela redefinição das bases que sustentam o poder e a produção?

Evidências científicas apontam potenciais terapêuticos de substância extraída de cogumelos, mas a Anvisa ainda classifica-a como “perigosa”. Vazio legal gera criminalizações arbitrárias e até prisões. Falta de regulamentação barra avanços médicos significativos

Em Belém, ativistas da geotecnologia trocam experiências para enfrentar temas como a crise climática. Sugerem: dados abertos e cartografia são essenciais na busca de soberania popular nos territórios. Como podem servir aos povos amazônicos?

Lei da Economia Solidária, recém-aprovada, pode subsidiar outro projeto de desenvolvimento. Mas são necessários novos marcos legais. Para facilitar, por exemplo, a compra pública de produtos de movimentos populares e a recuperação de empresas falidas por seus trabalhadores

Desde a metade do século 20, o ideal nuclear torna-se cada vez mais circunstancial e precário. Surgem, em contrapartida, experiências vivas de famílias misturadas, “esquisitas”, mantidas com afeto. Apesar da nostalgia por um passado que foi laboratório de neuroses…

A (re)existência do Dicionário Marielle Franco, em tempos difíceis. Suas bases: construir um novo olhar coletivo sobre as periferias. Seu novo projeto: Memória Viva, em que líderes comunitários contarão o que a branquitude esconde

Pensador mostrou que o subdesenvolvimento não era etapa, mas um tipo específico do “progresso” capitalista. E apontou a relação entre degradação da Natureza e economia agroexportadora imposta ao Sul. Reedição de livro clássico é convite a debates fundamentais

Há um grupo de pastores dissonantes do fundamentalismo. O púlpito se abre a debates relevantes, sem a espetacularização política da religião. Outros, mais ousados, propõe até novas leituras da Bíblia, com pautas progressistas e combate à extrema direita

Crônica africana. Como mega-corporações, o FMI e algumas ONGs usaram o discurso da “transparência” para capturar riquezas, privatizar o Comum e diminuir os Estados – tudo em nome de “modernizar” as economias do continente

Autores de Outras Palavras oferecem curso que examina, em profundidade, a Nova Rota da Seda proposta por Pequim. Como surgiu. A contraposição à “armadilha da dívida”. Seu potencial de integração do Sul global, num contexto de reconfiguração geopolítica