Comparada ao teto de gastos, a proposta de Fernando Haddad é um pequeno avanço. Mas as despesas com juros seguem intocadas. A reconstrução do país requer Estado forte. Sem isso, haverá graves consequências políticas e sociais
Politica econômica deveria buscar o emprego e o crescimento. Para isso, o gasto público é decisivo. Optar pelo resultado fiscal pode custar caro. Regra pode ser mais um freio na economia (além dos juros) e alimentar a extrema direita
Por trás da proposta que Haddad prepara, há três séculos de debate filosófico e econômico. Ministro e sua equipe serão sensíveis aos novos ventos teóricos? Ou, de costas para o futuro, aprisionarão o país na masmorra de mitos do liberalismo?