OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Meta fatalmente levará à compressão de gastos públicos, essenciais para reconstruir o país. É hora de Lula assumir as rédeas da economia: quanto mais tardar em reconhecer o equívoco, maior será o preço cobrado pelo centrão para corrigi-lo

Anvisa e Ibama atuam para reavaliar produtos nocivos à saúde. Mas nova lei aprovada no Senado esvazia as atribuições desses órgãos públicos. Servidores denunciam perseguição ao tentarem barrar venenos nocivos. Mas Lula pode vetar retrocessos

Governo tornou-se refém do fisiologismo do Centrão, que decide o que será votado no Congresso e em que condições. Qualquer avanço exige barganhas. E ultradireita segue viva. Presidente parece ter se esquecido o que o fez subir a rampa do Planalto

Nísia assumiu a pasta, apesar da cobiça de vários partidos. O orçamento foi recuperado, resultando na ampliação do Mais Médicos e da Saúde Indígena. Porém, ainda é preciso superar certas visões de que o SUS é um grande “plano de saúde” do Estado

O município paraense pode ajudar a compreender o “Brasil do agronegócio”. Apesar de ter 70% de áreas protegidas, das quais metade são indígenas, abriga o maior rebanho de gado do país. Tem desmatamento recorde. E violência brutal no campo

Uma coletividade de economistas e pensadores do Brasil sustenta: sem ampliar investimento público, país seguirá estagnado, Lula fará governo pequeno e democracia estará em risco. Chega de dirigir o país de com base em planilhas contábeis

Estudo inicial sobre um paradoxo: o Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo – mas a tarifa subiu 351% em 20 anos e está no topo do ranking global. Hipótese: a causa está nas leis que permitem aos privatizadores rapinar a população

Essencial no combate à fome, retorno do Programa de Aquisição de Alimentos atendeu apenas metade da demanda. Agricultores relatam safras perdidas. E recursos podem ser menores ano que vem. Campo precisa ações robustas e menos burocracias…

Reportagem mostra o drama de camponeses que arrendam suas propriedades para empresas eólicas, a maioria transnacionais. Os contratos são leoninos e válidos por décadas. Muitos perdem o controle da terra. E recebem abaixo do prometido…

Em MG, surge espaço para nacionalizar a Copasa e livrá-la das lógicas mercantis. Caso mostra como a busca do lucro máximo destrói o caráter dos serviços públicos e expõe absurdo das privatizações do saneamento – feitas com dinheiro do BNDES