A razão e a sensibilidade de Mary Wollstonecraft

No século XVIII, autora inglesa ousou reivindicar independência e direitos para as mulheres. Sua obra-prima é considerada um dos documentos fundadores do feminismo. Com a Boitempo, sorteamos 2 exemplares. Leia, com exclusividade, um trecho

Mary Wollstonecraft por John Opie [1876]. Fonte: Wikimedia Commons
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Apesar de um personagem muito importante na história, Mary Wollstonecraft ainda parece passar despercebida em alguns anais e no conhecimento do público geral.

No entanto, se o feminismo hoje é amplamente debatido, a culpa é em grande parte dessa escritora que em pleno século XVIII ousou desafiar o sexismo até mesmo dos revolucionários de sua época.

Sua obra-prima Reivindicação dos direitos da mulher é um brilhante esforço de denúncia da situação de exclusão das mulheres à direitos básicos, principalmente no que se refere ao acesso à educação formal.

Há alguns anos, a Boitempo Editorial relançou Reivindicação no Brasil, em um volume comentado que leva prefácio da socióloga e militante feminista Maria Lygia Quartim de Moraes. Seguindo a sequência de homenagens do mês que celebra o Dia Internacional da Mulher, o Outros Quinhentos irá oferecer dois exemplares.

Outras Palavras e Boitempo Editorial irão sortear dois exemplares de Reivindicação dos direitos da mulher, de Mary Wollstonecraft, entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 6/4, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui. Cadastre-se em nosso Apoia.se para ter acesso!

O escrito foi formulado em um período de efervescência intelectual e industrial, em uma Inglaterra que lucrava com a escravidão nas colonias, e quanto a isso Wollstonecraft também não poupou críticas.

Mesmo que tenha sido próxima dos ideais e até mesmo presenciado a Revolução Francesa, a análise contida em seu livro teve como um dos principais pontapés a falta de reconhecimento dos direitos das mulheres na constituição proposta pelos revolucionários franceses.

Além disso, ao longo do texto, a filósofa rebate ideias que impunham uma “naturalização” das condições e comportamentos das mulheres de sua época, alegando que se as mulheres eram supostamente “menos dotadas” de inteligência e “mais propensas” ao sentimentalismo e/ou a passividade, isso se devia à educação que recebiam – ou à sua falta. Tornando-a pioneira nesse tipo de crítica e, para alguns, um “arauto do estruturalismo”.


“Da tirania do homem, creio piamente, procede a maior parte das tolices femininas; e a astúcia, que admito ser no presente uma parte do caráter feminino, do mesmo modo repetidamente tentei provar que é resultante da opressão.”


Wollstonecraft ficou conhecida também por sua entrega e sinceridade, não só a seus ideais mas também aos seus sentimentos, de acordo Maria Lygia Quartim de Moraes, no prefácio do volume, “lutou obstinadamente para ser feliz e foi muito além dos limites que seu tempo permitia”. Sendo inclusive constantemente invalidada por sua maneira “apaixonada” de seguir a luta e a vida.

Ainda assim, seu pioneirismo influenciou o feminismo e continua relevante, “um feminismo que se opõe à escravidão dos africanos e indígenas e à escravidão doméstica.”

Por fim, não foi só o feminismo que Mary ajudou a vir ao mundo, mas o clássico Frankenstein – que também foi disruptivo em seu lançamento e persiste até os dias de hoje como uma grande obra atemporal e inesgotável – foi escrito por sua filha, também chamada Mary, em homenagem a mãe que a deixou dez dias depois de seu nascimento em decorrência de complicações no parto.

Fique agora, com exclusividade, com o prefácio da obra.

Boa leitura!


PREFÁCIO

Maria Lygia Quartim de Moraes

É hora de efetuar uma revolução nos modos das mulheres – hora de devolver-lhes a dignidade perdida – e fazê-las, como parte da espécie humana, trabalhar reformando a si mesmas para reformar o mundo. [1]

Mary Wollstonecraft e o nascimento do feminismo

Eis um texto escrito em fins do século XVIII que continua atual. Por sua defesa veemente da igualdade entre os gêneros, a Reivindicação dos direitos da mulher pode ser considerada o documento fundador do feminismo. Publicado em 1792, em resposta à Constituição Francesa de 1791, que não incluía as mulheres na categoria de cidadãs, o livro denuncia os prejuízos trazidos pelo enclausuramento feminino na exclusiva vida doméstica e pela proibição do acesso das mulheres a direitos básicos, em especial à educação formal, situação que fazia delas seres dependentes dos homens, submetidas a pais, maridos ou irmãos.

Outra marca distintiva da Reivindicação é o fato de ter sido escrita por uma mulher numa época em que a vida pública era circunscrita aos homens. Sua autora, a inglesa Mary Wollstonecraft (1759-1797), foi uma intelectual libertária, uma ativista das causas dos oprimidos, cuja militância antiescravagista é hoje reconhecida oficialmente com sua introdução formal no panteão dos abolicionistas ingleses. Como outras mulheres intelectuais e emancipacionistas, Mary enfrentou obstáculos de natureza variada no decorrer da vida. Sua infância foi prejudicada pela violência paterna; foi autodidata; enfrentou os limites sociais de seu tempo para conseguir conquistar a autonomia financeira e sofreu os preconceitos moralistas com respeito à sua vida sexual e afetiva. À época do lançamento da Reivindicação, porém, já era uma intelectual de prestígio nos círculos de vanguarda da sociedade inglesa.

Extremamente revolucionária para a época, a Reivindicação foi traduzida para vários idiomas, tornando-se um referencial teórico para outras mulheres, precursoras do feminismo contemporâneo. O texto trata da condição de opressão da mulher na sociedade inglesa num período histórico marcado pelos ideais iluministas e pelas profundas transformações que o capitalismo industrial traria para o mundo. E, apesar da distância histórica que diferencia a situação das mulheres de hoje em relação à realidade de Mary Wollstonecraft, a luta pela igualdade de gêneros continua atual.

[…]

O feminismo na idade das luzes

Esclarecimento (Aufklärung) significa a saída do homem de sua minoridade, pela qual ele próprio é responsável. A minoridade é a incapacidade de se servir de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. É a si próprio que se deve atribuir essa minoridade, uma vez que ela não resulta da falta de entendimento, mas da falta de resolução e de coragem necessárias para utilizar seu entendimento sem a tutela de outro. Sapere aude! Tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento, tal é portanto a divisa do Esclarecimento. [2]

Assim Kant, contemporâneo de Mary, inicia sua Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento?, que nos ajuda a entender a revolução teórica e política do ousar saber que inspirou aqueles que militavam pela abolição da escravidão e pela igualdade de todos os seres humanos. E a importância da emancipação do pensamento. Como veremos, as ideias emancipacionistas de Mary Wollstonecraft […] alimentaram-se do legado iluminista e, ao mesmo tempo, enriqueceram-no. […] à sua maneira, ousaram contestar o discurso dominante em que se apoiava a subordinação da mulher ao homem como um dado da natureza. […]

Um ambiente social acolhedor; um grupo de estudos; uma célula política lutando pelos direitos dos escravos – tais circunstâncias criaram grupos por afinidade nos quais os homens que tinham absorvido a cultura iluminista, que lutavam pela abolição da escravatura e pela emancipação da humanidade das garras da ignorância eram os mesmos que defendiam os direitos das mulheres.

O marquês Nicolas de Condorcet (1743-1794), filósofo, matemático e enciclopedista, defendia publicamente as mesmas teses que Mary Wollstonecraft […], como testemunha seu Sur l’admission des femmes au droit de cité. Indignado com a exclusão das mulheres na Assembleia Constituinte, ele enfatiza o absurdo de se falar em igualdade de direitos enquanto metade do gênero humano é privada de cidadania. Pergunta ele: como se pode falar em direitos iguais quando uma assembleia de 300 ou 400 homens se outorga a prerrogativa de decidir sobre o destino 12 milhões de mulheres? Além do mais, prossegue, para que essa exclusão não fosse um ato de tirania, seria necessário provar que os direitos naturais das mulheres não são os mesmos dos homens, ou provar que elas não podem exercê-los. Pois aquele que vota contra o direito de outro, por causa de sua religião, cor ou sexo, está ao mesmo tempo abjurando seus direitos.

Outras Palavras e Boitempo Editorial irão sortear dois exemplares de Reivindicação dos direitos da mulher, de Mary Wollstonecraft, entre quem apoia nosso jornalismo de profundidade e de perspectiva pós-capitalista. O sorteio estará aberto para inscrições até a segunda-feira do dia 6/4, às 14h. Os membros da rede Outros Quinhentos receberão o formulário de participação via e-mail no boletim enviado para quem contribui. Cadastre-se em nosso Apoia.se para ter acesso!

O feminismo iluminista de Mary Wollstonecraft […] compartilha da mesma crença na importância da educação e na universalidade de direitos, fazendo eco a Condorcet. É um feminismo que se opõe à escravidão dos africanos e indígenas e à escravidão doméstica. […] tempos históricos em que a mulher estava excluída da educação formal, das universidades e das possibilidades de uma carreira de nível superior. E em que o casamento a transformava numa dependente legal do marido, que não podia gerir os próprios bens nem trabalhar sem consentimento. É a eterna menoridade como destino das mulheres.

[…] Mary Wollstonecraft se chocaria com os desmandos da Revolução Francesa e escreveria um panfleto de denúncia.

[…] A trajetória de Mary Wollstonecraft não foi menos incendiária nem trágica: ela e os irmãos viviam sob o jugo do pai, um déspota doméstico que não somente dilapidou os bens da família em negócios desastrosos, como os obrigou a constantes mudanças de residência. Aos dezenove anos, Mary sai de casa e passa a se sustentar por meio de um emprego doméstico, insatisfatório. Em 1784, junto com a irmã Eliza, que ajudara a escapar de um marido violento, ela funda uma escola em Newington Green, comunidade com forte presença de livres pensadores [3]. Essa experiência de ensino dá início a sua intensa atuação em prol da educação feminina. Em 1787, publica o panfleto Thoughts on the Education of Daughters: with Reflections on Female Conduct, in the More Important Duties of Life e passa a dedicar-se à literatura, tornando-se tradutora e conselheira de Joseph Johnson, editor de textos radicais. Em 1788, com o lançamento da revista Analytical Review, Mary começa a contribuir regularmente para a publicação, o que lhe dá acesso à vanguarda intelectual e artística da Inglaterra, incluindo Thomas Paine, William Blake e Henry Fuseli, admirador de Rousseau, assim como Mary. O entusiasmo dela por Fuseli transformou-se em amor e, como o artista era casado, Mary propôs à mulher dele que compartilhassem o marido. Ao fazer tal proposição, veementemente rechaçada, Mary agiu com absoluto desrespeito pela monogamia obrigatória e, principalmente, assumiu o papel ativo de sujeito do desejo. É essa coragem em expor seus sentimentos e desejos que constitui seu precioso legado e, ao mesmo tempo, sua vulnerabilidade. 

Dessa maneira, a Reivindicação dos direitos da mulher resulta tanto de uma trajetória de lutas militantes de Mary como de seus enfrentamentos contra a moral sexista e conservadora da época. O romantismo que impregnava a sociedade inglesa colaborou para o tumulto de sua vida afetiva: “como mulher de razão e mulher de natureza, ela personifica a complexa tensão e as fissuras do Iluminismo […]. Equilibrando-se entre a Era da Razão e a primeira onda do Romantismo, Wollstonecraft lutou para reconciliar razão e sensibilidade em sua vida e em seus escritos” [4].

Interessada em acompanhar a Revolução Francesa de perto, Mary viaja para a França em 1792, vindo a conhecer o comerciante norte-americano Gilbert Imlay, por quem se apaixona profundamente. Esse é um período em que os ingleses passam a ser malvistos na França, levando o cônsul dos Estados Unidos a celebrar um casamento civil que permitiu a Mary passar por norte-americana. Fanny Imlay, a filha do casal, nasce em 1794 em Havre, mas as constantes viagens a trabalho de Gilbert, bem como sua infidelidade, complicam a relação do casal até que ele enfim abandona Mary. Ela atravessa um período conturbado e, muito fragilizada, tenta o suicídio por duas vezes [5]. Ao mesmo tempo, dá continuidade à redação de seus textos críticos, focalizando a violência assumida pela Revolução Francesa. O volume 1 do livro, publicado em 1794, intitula-se An Historical and Moral View of the Origin and Progress of the French Revolution and the Effect It Has Produced in Europe.

Em abril de 1796, Mary toma a iniciativa de escrever para o jornalista e filósofo inglês William Godwin e eles passam a se encontrar regularmente, mantendo também uma intensa correspondência, que acompanha o tocante processo de aproximação dessas duas inteligências e a descoberta da atração física criada pela convivência. Poucos meses depois, tornam-se amantes, em uma relação baseada no respeito mútuo e no companheirismo. Dadas as restrições legais que oprimiam as mulheres casadas, ambos optam por, no início, não formalizar o matrimônio, fazendo isso apenas posteriormente, quando Mary engravida, tendo em vista o estatuto legal da criança prestes a nascer. Infelizmente, quando Mary parecia ter encontrado “a harmonia doméstica e o amor” [6], uma septicemia decorrente do parto causa sua morte, aos 38 anos, dez dias depois do nascimento de sua segunda filha, batizada Mary Wollstonecraft Godwin, que viria a obter grande reconhecimento, sob o nome Mary Shelley, como autora de Frankenstein.

Após a trágica morte de Mary Wollstonecraft, William Godwin comprovou sua fidelidade ao legado político da esposa: tratou de organizar os escritos inéditos, uma novela inacabada e a correspondência entre ambos. Ademais, publicou, em 1798, o livro Memoirs of the Author of “A Vindication of the Rights of Woman”, que pode ser considerado a primeira biografia moderna. Nele, numa linguagem direta, numa narrativa sem retoques, Godwin acompanha a trajetória de Mary desde a infância, ressalta sua luta pela autonomia profissional, menciona as diversas transgressões às regras de conduta, tais como a relação sexual e afetiva com Imlay, que resultou em uma criança ilegítima, além do desespero de Mary ao se dar conta do progressivo afastamento do homem que amava e suas duas tentativas de suicídio. Só alguém que amasse Mary tal como ela era poderia expor com tanta simplicidade e respeito tais fatos íntimos de sua vida. William o faz de maneira a não omitir a complexa subjetividade de Mary, sua postura arrebatada no amor que a colocava mais como sujeito do desejo do que no lugar de ser desejado. Para ele, a melhor homenagem a ela seria mostrar a força literária e política de seus textos, sem esconder as conquistas, os infortúnios e os amores dessa mulher inteligente e vulnerável, mas ao mesmo tempo senhora de suas escolhas.

A teórica e ativista francesa Flora Tristan (1803-1844), ponto de mutação na história das lutas feministas por ser a primeira defensora da unidade dos operários do mundo inteiro, no livro Promenades dans Londres: ou L’aristocratie et les prolétaires anglais, em que disseca o cotidiano vazio e cheio de formalidades das mulheres de classe média inglesas, recomenda a leitura de Reivindicação e, como contraponto à falta de perspectivas dessas mulheres, ressalta a extraordinária importância da obra de Mary Wollstonecraft.

[…] A leitura da Reivindicação de Mary Wollstonecraft desperta um sentimento de admiração por essa jovem mulher, capaz de superar tantos obstáculos, que lutou obstinadamente para ser feliz e foi muito além dos limites que seu tempo permitia.

A força do argumento de Mary está no fato de que ela não nega a inferioridade intelectual das mulheres de seu tempo, mas atribui a exclusiva responsabilidade disso aos preconceitos e limites sociais enfrentados por suas contemporâneas. As mulheres de seu meio eram educadas para o casamento e para serem sustentadas pelo marido. Segundo o modelo dominante, a beleza era o principal atributo, e a grande virtude da mulher estava em ser a guardiã do lar. No entanto, uma vez casadas, perdiam toda e qualquer autonomia, ficando à mercê da autoridade masculina. Ora, diz ela, assim as potencialidades da mulher permanecem reprimidas e, quando uma mulher quer se comportar como um ser humano, é logo tachada de masculina.

O espantoso é constatar como a desqualificação das reivindicações das mulheres hoje, como ontem, passa pela acusação de que são “mal amadas”, “machonas” etc. E muitas mulheres renegam as feministas com medo de, dessa forma, serem rotuladas. No Brasil de meados dos anos 1970, foi preciso muita determinação para que um grupo de mulheres lançasse um jornal com a profissão de fé feminista. Mesmo entre a oposição à ditadura, poucos eram os grupos de mulheres que assumiam tal direcionamento. Pode-se então aquilatar os ataques de que foram vítimas o texto e a pessoa de Mary Wollstonecraft.

Finalmente, a força da Reivindicação, que torna atual, não datado, um texto de 1792, reside tanto na construção do argumento quanto na modernidade da escrita. É marcante o estilo direto e vivo com que Mary apresenta seus argumentos. Mas sua maior atualidade está em ter sido a primeira a demonstrar que “ninguém nasce mulher”, lançando os fundamentos ontológicos da teoria dos gêneros. Para se ter uma dimensão da importância histórica do texto de Mary, basta lembrar que foram necessários cerca de 150 anos para que o O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, viesse à luz. São essas algumas das razões que garantem a atualidade desse texto fundador – e pelas quais Mary Wollstonecraft merece nosso respeito e admiração.

São Paulo, fevereiro de 2016

NOTAS

[1] Mary Wollstonecraft, Reivindicação dos direitos da mulher, ver p. 69 deste volume.

[2] Immanuel Kant, Resposta à pergunta: O que é o Esclarecimento? (trad. Luiz Paulo Rouanet, Brasília, Casa das Musas, 2008).

[3] Essa localidade, ao norte de Londres, era uma comunidade rural na qual os não conformistas e dissidentes ingleses refugiaram-se durante o século XVII. Em 1758, o dr. Richard Price, libertário e republicano, mudou-se para lá afim de ocupar o lugar de ministro da Igreja Unitária.

[4] Sheila Rowbotham, “Introduction”, em A Vindication of the Rights of Woman (Londres/Nova York, Verso, 2010), p. vii-viii; aqui em tradução livre.

[5] Fanny, por sua vez, suicida-se em 1816, aos 22 anos, deixando uma carta em que explica seu ato por ter tido um nascimento desafortunado e ter sido uma fonte de problemas para todos.

[6] Sheila Rowbotham, “Introduction”, cit., p. viii.


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