Pesquisador defende política que vá além do Bolsa Família. Num país de riqueza concentrada, um salário pago a todos, independente de trabalho, amplia escolhas e chances de desenvolvimento. E complementa os serviços públicos
Política se tornou um espetáculo onde só há ideologias, não ideias – e abriu terreno para a ultradireita. Assim, a democracia desmorona enquanto a esquerda rende-se à apatia. Como, então, recobrar a ousadia de transformar o mundo?
Aos 102 anos, o pensador francês lança livro em que analisa o belicoso século XX. Diante do risco de uma 3ª Guerra Mundial, diz, um Donbass repartido entre ucranianos e russos é chave para a paz. “Impossível” é o custo de um conflito atômico global
Fórum de Davos já reconhece o dilema civilizatório, e até cria neologismo para descrevê-lo. Mas não busca as saídas. Elas estão no investimento público e em processos criativos para gerir a riqueza e tirá-la do controle de poucos “proprietários”
O tráfego marítimo disparou nas últimas décadas. Cultura de pesca ameaça ecossistemas. Bairros “engolem” os mares, data centers e cabos imersos propagam-se e a mineração oceânica avança. Quais os riscos desta revolução silenciosa?
Político uruguaio discute, inquieto, uma civilização sem a capacidade de se autogerir. A soberania dos mercados prosperou. Não há mais tempo: é inadiável que jovens discutam uma nova governabilidade global – solidária e cooperativa
Vencer a crise social é tarefa de primeira ordem. Políticas para dar impulso a novo padrão de desenvolvimento exigirão, também, enfrentar a injustiça fiscal brasileira. Economista avalia a importância destes componentes redistributivos
Economista explica: em dez anos, medidas previstas pelo ministério da Economia podem corroer entre 30% e 50% das aposentadorias e do mínimo. Seria a maior “reforma” da Previdência e a pá de cal nas conquistas sociais de 1988
Gäel Giraud nasceu em Paris e é figura frequente no debate político francês. Mas passou parte da vida no Chade, onde viveu em aldeias camponesas, sem água ou luz. Acredita que a lógica dos Comuns é superior – e pode substituir – a dos mercados
Políticas neoliberais condenaram o país ao atraso e à desindustrialização, analisa o economista. Não faz sentido congelar gastos públicos enquanto população e PIB crescem. Para o resgate da democracia “deve haver um piso, não um teto”