Os hackers da política

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Ao invés de apenas lançar críticas contra a crise da representação, um coletivo de ativistas prepara-se para viajar pelo país mostrando à população que é possível apropriar-se de dados do Estado, e interferir sobre eles

Do Blog do Paraná

Para uma nova sociedade conectada, um novo modo de fazer política. É o que propõe o movimento Transparência Hacker. Um coletivo de programadores, estudantes, jornalistas, advogados e ciberativistas que produzem tecnologias sociais para fiscalização, acompanhamento e participação cidadã nas políticas públicas e funções de governo.

Para eles, conectar é possibilitar colaboração, e permitir colaboração é reconstruir a participação democrática no âmbito de Estado ou fora dele; em suma: abrir, por meio da tecnologia, o processo político para a participação de todos. Para dar substância prática a essa pretensão revolucionária, produzem aplicativos e programas a partir de dados governamentais – sempre de modo aberto, fragmentado e colaborattivo – em rede.

Aqui e aqui, reportagens que produzi recentemente sobre o movimento.

Não bastasse o sucesso das recentes iniciativas do coletivo, resolveram se jogar em mais uma empreitada ousada. É “Ônibus Hacker”, que irá rodar o país peregrinando e anunciando o evangelho da nova política conectada. Em cada cidade, o coletivo irá produzir junto com a população soluções participativas para transformar a realidade local. Vale a pena conhecer o projeto (aqui) e apoiar.

Abaixo, entrevista (cerca de 20 minutos) com Pedro Markun, um dos idealizadores do movimento. Na conversa com o jornalista Armando Rollemberg da TV Senado, ele fala entre, outros temas, sobre o que é e o que faz um hacker da política. Imperdível.

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2 comentários para "Os hackers da política"

  1. Cecilia disse:

    Amei, vou seguir esse movimento, doravante.

  2. Roberto disse:

    Uma entrevista que merece ser assistida por todos! Os movimentos desta natureza tem-se intensificado no mundo inteiro e parecem inventar um outro campo/forum de debates e ação política. Mas isso não agrada aos grupos que estão no poder, pois sentem-se ameaçados e com razão. Tomara!

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