Cracolândia: as violações da GCM de São Paulo

Guarda Civil Municipal se militariza, infringe direitos humanos e boicota iniciativas sociais e de saúde. Como freá-la?

A região conhecida como Cracolândia, no centro de São Paulo, é palco de uma tensão crônica, marcada pela vulnerabilidade social e por abordagens de segurança pública frequentemente questionadas. Recentemente, a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM), sob a gestão do prefeito Ricardo Nunes, intensificou o debate ao adotar o que críticos apontam como uma militarização extrema, que não apenas extrapola suas atribuições constitucionais, mas também infringe direitos fundamentais e boicota iniciativas sociais e de saúde essenciais.

Relatos e evidências colhidos por missões de direitos humanos apontam para um cenário preocupante: repressão desmedida, violência, impedimento do trabalho de agentes sociais e de saúde, e até a construção de barreiras físicas que restringem a movimentação e o acesso a serviços. Como entender essa escalada? Quais os impactos dessa política na vida das pessoas que ali vivem e circulam? E quais alternativas poderiam ser construídas para lidar com a complexa questão do uso de drogas e da situação de rua, para além da força?

Essas são algumas das questões urgentes abordadas por Leo Pinho, figura com experiência na articulação de políticas sobre o tema, em entrevista ao programa Outra Manhã, do Outras Palavras. Pinho analisa criticamente a estratégia da prefeitura, discute as violações documentadas e aponta caminhos para retomar um debate público focado na garantia de direitos e em soluções efetivas, que superem a lógica da repressão pura e simples.

Para compreender a fundo a análise de Leo Pinho sobre a atuação da GCM na Cracolândia, as denúncias de violações e as perspectivas de enfrentamento dessa realidade complexa, assista à entrevista completa no vídeo acima. Um olhar necessário sobre as disputas em torno do espaço urbano e dos direitos humanos na maior cidade do país.

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