Castells: o que (não) penso sobre o ChatGPT

É uma ferramenta impressionante, com potencial para revolucionar muitos setores. Também representa enormes riscos. É importante que as aplicações da IA, além de éticas e responsáveis, sejam utilizadas para a justiça social

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Por Manuel Castells, no La Vanguardia | Tradução: Antonio Martins

O ChatGPT3 é a mais recente versão da plataforma de linguagem natural desenvolvida pela OpenAI, e representa um marco no avanço da inteligência artificial (IA), quanto a processamento e geração de linguagem natural.

Em termos simples, o ChatGPT3 é capaz de processar e gerar respostas de linguagem natural numa ampla gama de idiomas e dialetos, incluindo o espanhol [e o português], e adaptar-se ao tom e estilo das consultas que recebe. Além disso sua impressionante capacidade para processar grandes quantidades de dados o converte em uma ferramenta valiosíssima para aqueles que buscam extrair conhecimento de grandes conjuntos de dados.

Ainda que a capacidade do ChatGTP3 para processar linguagem natural seja impressionante, ele também apresenta alguns desafios e preocupações importantes. Em primeiro lugar, sua capacidade para gerar respostas de linguagem natural convincentes converte-o numa ferramenta potencialmente perigosa para a geração de notícias falsas e a difusão de informação enganosa nas redes sociais.

Em segundo lugar, como uma ferramente que pode automatizar muitas tarefas, também apresenta o risco de substituir trabalhadores humanos em muitas indústrias e setores, o que poderia ter consequências sociais e econômicas negativas.

Apesar destes riscos, há muito que celebrar no desenvolvimento do ChatGPT3. Em particular, sua capacidade para processar grandes quantidades de dados e gerar respostas precisas e relevantes tem o potencial de ser uma ferramenta muito útil para os profissionais da investigação e análise de dados. Também pode ser uma ferramenta muito valiosa para as empresas, especialmente na atenção ao cliente, já que o ChatGPT3 pode oferecer respostas automatizadas às consultas dos clientes, melhorando a eficiẽncia dos processos de atendimento.

Quanto ao impacto que o ChatGPT3 poderia ter no mercado de trabalho, é importante levar em conta que, ainda que a automatização e a inteligência artificial possem deslocar os trabalhadores de algumas tarefas, também podem criar novas oportunidades de emprego em outros campos. Portanto, é importante que os líderes empresariais e políticos trabalhem juntos para garantir que os benefícios da inteligência artificial sejam distribuídos de maneira justa, e que os trabalhadores tenham as habilidades e formação necessárias para se adaptar a um mercado de trabalho em constante mudança.

Em resumo, o ChatGPT3 é uma ferramente impressionante que tem potencial para revolucionar muitas indústrias e setores. No entanto, também representa riscos que devem ser considerados e manejados cuidadosamente. É importante que trabalhemos juntos para assegurar que as aplicações da inteligência artificial sejam éticas e responsáveis, e que sejam utilizadas para o bem-estar humano, o avanço da justiça social e a inovação responsável.

[Este texto foi gerado até aquí pelo ChatGPT3, a partir de minha demanda: “Escreva uma nota de opinião sobre o ChatGPT3 como se fosse Manuel Castells”. Agora tudo é possível]

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4 comentários para "Castells: o que (não) penso sobre o ChatGPT"

  1. Quando falamos de inteligência artificial temos muitos desafios para a sociedade e, principalmente para a educação que tem que saber guardar as diferenças e fazer avançar o saber. Não podemos dizer que a tecnologia não coisifica o humano, mas também transforma e gerencia questionamentos podem ser sublinhados como uma busca de si mesmo frente as novas ações que serão tomadas pelos donos do poder e aos poucos procuram monopolizar o formação das novas gerações para que seus controle se vocifere em uma linha tênue entre o real e o artificial como se fosse a mesma realidade. Isso tudo depende da formação que vai se buscar e na construção do ser cidadão com plenas atividades de conhecimento para sair dos limites artificiais imposto pelas plataformas.
    Uma coisa é certa não podemos ser público, mas operar com os acontecimentos de maneira verdadeira sem deixar espaço para variáveis infundadas diante do próprio tempo em verdadeiro ir e vir entre o passado e o presente.
    A educação de qualidade e com uma formação mais sólida é a primeira ferramenta para podermos enfrentar e aproveitar melhor a IA , outra forma de enfrentamento é a busca ampliada das informações com conhecimento prévio do que está se propondo para as máquinas que vão misturar as informações observando os dados que o ser humano lançou com os dados que já se tem produzido para responder aos questionamentos. Mas diante desse quadro podemos lembrar que a sociedade as diferenças sociais e culturais serão mantidas e preservada, na medida que a educação vá se adaptando a esse novo espaço da hipermodernidade que muito filósofos chama de pós-modernidade o que para mim não passa de sinapses construídas para segurar poder sobre o pensamento e, junto a tudo isso construir novas ações estruturantes da volatilização dos capitais locais e globais que procuram operar com as tecnologias em forma clara de monopólio…

  2. Oswaldo Macedo disse:

    Quando falamos de inteligência artificial temos muitos desafios para a sociedade e, principalmente para a educação que tem que saber guardar as diferenças e fazer avançar o saber. Não podemos dizer que a tecnologia não coisifica o humano, mas também transforma e gerencia questionamentos podem ser sublinhados como uma busca de si mesmo frente as novas ações que serão tomadas pelos donos do poder e aos poucos procuram monopolizar o formação das novas gerações para que seus controle se vocifere em uma linha tênue entre o real e o artificial como se fosse a mesma realidade. Isso tudo depende da formação que vai se buscar e na construção do ser cidadão com plenas atividades de conhecimento para sair dos limites artificiais imposto pelas plataformas.
    A educação de qualidade e com uma formação mais sólida é a primeira ferramenta para podermos enfrentar e aproveitar melhor a IA , outra forma de enfrentamento é a busca ampliada das informações com conhecimento prévio do que está se propondo para as máquinas que vão misturar as informações observando os dados que o ser humano lançou com os dados que já se tem produzido para responder aos questionamentos. Mas diante desse quadro podemos lembrar que a sociedade as diferenças sociais e culturais serão mantidas e preservada, na medida que a educação vá se adaptando a esse novo espaço da hipermodernidade que muito filósofos chama de pós-modernidade o que para mim não passa de sinapses construídas para segurar poder sobre o pensamento e, junto a tudo isso construir novas ações estruturantes da volatilização dos capitais locais e globais que procuram operar com as tecnologias em forma clara de monopólio…

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