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Invasão é condenável, mas sanções à Rússia apenas causarão mais mortes e instabilidade – e riscos de escalada ainda mais grave. Caminho passa por admitir papel de Pequim num plano de paz e reconstrução e barrar avanço da ultradireita
Dois projetos, a União Eurasiática e a Nova Rota da Seda, podem construir as bases de um mundo multipolar. Mas os EUA não vão ceder a primazia imperial. O povo ucraniano é o sacrificado da vez em conflito que não se resolverá com esta guerra
Para se isentar da responsabilidade por provocar o conflito na Ucrânia, EUA e UE usam a mídia e pintam Putin como louco. Parecem dispostos a tudo pela hegemonia no próximo século. Mas o que esperam ao fustigar seguidamente Rússia e China?
Quando o conflito ferve na Europa, volta-se a falar em ameaça à “comunidade” internacional. Ignoram-se as digitais dos EUA em guerras com milhões de mortos e refugiados (não-brancos). Este termômetro hipócrita reflete um colonialismo que perdura
Só em guerras recentes, 400 mil civis mortos, 38 milhões de desabrigados, tortura e perseguição a Assange por denunciar. Ainda assim, líderes dos EUA insistem em se apresentar como guardiães da moral – pois sabem que não serão julgados
Preconceito é poderosa arma para coagir o diferente. Cancelamento ocidental da cultura russa, inclusive com o ataque a escritores e artistas notáveis, é prova de um esforço articulado por Washington para reverter sua própria decadência
Invasão russa é inaceitável e precisa acabar, mas a paz passa por reconhecer os fatos: EUA apoiaram o golpe em Kiev e o massacre de 14 mil ucranianos do Donbas. Personificar o horror em Putin mal disfarça a ojeriza ao mundo multipolar…
Para pensadora feminista, ofensiva reacionária projeta no gênero a destruição de um mundo que, na verdade, é causada pelo capitalismo e as mudanças climáticas. É preciso novas estratégias para criar “formas de solidariedade radicalmente horizontais”
Putin promoveu invasão inaceitável, mas havia como evitá-la. Queixas de Moscou tinham fundamento e suas propostas eram realistas. OTAN cercou a Rússia de armas atômicas. Kiev descumpriu acordos e reprimiu por oito anos regiões rebeldes. Foi um conflito provocado
Putin amplia e torna mais brutal a ação militar. Governos ocidentais insistem em OTAN expandida, tentam emparedar a Rússia e querem “mudança de regime” em Moscou. Surge risco de deriva nuclear. Escalada pode sair de controle, alerta China
Em meio a uma crise que se arrasta, há duas visões em jogo. Expressará a escola o amor pelo conhecimento, praticado por quem rejeita ser seu senhor? Ou será espaço de competição, viciado pelos jogos de poder e o pensamento instrumental?
Estilo litigante do presidente leva alguns – mesmo na esquerda – a considerá-lo “isolacionista”. É engano grave. Sua estratégia é estabelecer dominação ainda mais crua, voltada em especial contra a China e imposta, se preciso, com apelo à força bruta
Em Conferência, Organização Internacional do Trabalho começa a esboçar recomendações para o trabalho digno em plataformas. Marco, no entanto, não pode ser “minimalista”: deve ter garantias concretas e regulação firme para subordinar o poder econômico e tecnológico
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