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Em vez de produzir precariedade, as tecnologias da informação poderiam ajudar a construir relações sociais pós-capitalistas? Que políticas públicas são necessárias? Começa neste sábado série de debates provocadora e indispensável
Vasto relatório sobre o trabalho em plataformas no Brasil revela: elas violam todos os princípios de dignidade laboral. País é um dos pior avaliados do mundo: novo sinal de que, na periferia do capitalismo, automação nunca rima com direitos
Pesquisa revela: eles sabem o quanto são explorados — mas não têm alternativa. Muitos participam dos “breques dos apps”. Apoiam articulação com sindicatos. Acreditam que Estado deve ser pressionado por melhorias trabalhistas…
Na nova divisão internacional do trabalho, países ricos controlam serviços sofisticados. Ao demais, resta ilusão do “empreendedorismo”, que reduz tempo humano à produção incessante de dados e esvazia identidades e pertencimento coletivo
Novo aplicativo mostra a potência da relação entre cooperativas e entes públicos. Mas sua tecnologia está em mãos privadas. Luta contra a uberização requer soberania digital — já presente em outras experiências, no Brasil e América Latina
Novo retrato de uma velha profissão: pejotização, enxugamento de redações e profissionais sem tempo e autonomia, submetidos a lógicas embrutecedoras. Uso de Inteligência Artificial para produzir textos pode degradar mais a atividade
Pesquisadora aponta: a uberização propaga-se pelas franjas da precarização. Depois dos serviços de entrega e transporte, chega aos cuidados pessoais e de domicílios. Longe dos espaços públicos, ela pode ser mais despótica e racista
Cabeleireiras. Maquiadoras. Depiladoras. Manicures. Para fisgá-las, as plataformas prometem mais clientes e melhor remuneração que os salões. Logo, as taxas tornam-se abusivas — e, sem diálogo ou transparência, não hesitam em puni-las
Afinada com desejo de informalização total, do presidente, comissão governista quer liquidação vasta dos direitos, da fiscalização trabalhista e dos sindicatos. Quais as propostas. Que concepção as orienta. Por representam regressão inédita
Babás. Cuidadoras de idosos. Faxineiras. Domésticas. Um vasto leque de profissões está submetido agora às plataformas. Sempre precário, trabalho é marcado pela incerteza (quem é o patrão?) e pela mão de obra feminina e negra
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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