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Reportagem acompanha, por 2 meses, o trabalho das crianças e adolescentes que entregam comida. A partir dos 14, arriscam-se nas ruas e pedalam até 80 km por dia. São quase sempre pobres e negros. Empresas calam-se. Sociedade banaliza condição
Boa parte do que ganham é gasto apenas para se manter online – e empresas não se responsabilizam para evitar vínculo. Fazem dívidas com operadoras para conseguir trabalhar. Conexão precária compromete entregas e acarreta em punições
Sucesso da primeira greve dos entregadores puxa novo ato neste sábado. Luta coletiva enfrentará individualização tecnológica. Socióloga reflete sobre novas reivindicações, reinvenção dos sindicatos e papel dos consumidores
Avançam propostas que atendam as demandas parciais dos entregadores. Entre elas: valor mínimo por hora trabalhada, fornecimento de equipamentos de segurança e EPIs, afastamento remunerado por motivos de saúde e vínculo empregatício
Duas cientistas sociais que acompanharam movimento dos entregadores registram: ao se rebelarem contra sistema que os explora, aprisiona e humilha, eles abrem caminho para nova pauta anti-sistema, na era do “capitalismo de plataformas” — e de bicos
O precariado move-se. No Brasil, greve dos Rappis, em 1º/7. Na Europa, cresce a CoopCycle, teia de coletivos de entrega. Com a mesma tecnologia das grandes plataformas, vem com itens a mais: solidariedade, proteção e direitos sociais
O conforto tem custo: trabalhadores sem bônus, salários ou planos de saúde arriscam-se à contaminação. Para Rappi e iFood, proteção é apenas ao cliente, com opção de “zero contato” – já aos entregadores, faltam máscaras e produtos de higiene
Estudo inédito traça perfil dos ciclistas entregadores de aplicativos. Com jornadas que variam de três a 15 horas – chegando a 24 horas nos finais de semana – a renda média por mês não alcança um salário mínimo
Lógica dos rios, não do asfalto. Cicatrizes do “progresso”. Terra: abundante e negada. Riqueza étnica e natural. Qual modelo de planejamento as urbes amazônidas necessitam? Como o Estado deveria atuar? Povos da floresta oferecem saídas — mas estamos prontos para ouvi-las?
Viagem e reflexões num país singular. Nem capitalismo de Estado, nem socialismo estatista. No sistema político, recusa à “ditadura dos mais ricos”. Os problemas atuais. Possíveis saídas. A autoimagem: orgulho sem individualismo ou arrogância
Dois países sul-americanos votam no domingo acossados por estratégias da ultradireita, que exploram percepções distorcidas de insegurança. Ações reabrem portas para agendas autoritárias. Os dois casos iluminam riscos que já se insinuam no Brasil de 2026
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