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Em breve, ocorre a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária, o que suscita reflexões: por que Lula, antes tão crítico à Selic nas alturas, agora se resigna, mesmo com Galípolo no BC? E mais: não seria autossabotagem definir meta da inflação irrealista?
Apenas duas vezes, nos últimos 30 anos, o Brasil apresentou inflação abaixo de 3%. Mas Haddad impõe esta meta em nome do discurso de “descontrole financeiro”– e dá munição para o presidente do BC, seu indicado, elevar os juros, já na alturas. Quando Lula agirá?
Política econômica do governo vai na contramão de suas promessas. Haddad insiste na retórica de “excesso de gastança”, não pressiona o BC por juros baixos e mantém práticas extorsivas dos bancos federais. A democracia está em risco, sem mudanças radicais
Após a “independência” do Banco Central, financismo quer a privatização “suave” do Banco Central. PEC pode facilitar o controle da política econômica e monetária, sob a justificativa de “neutralidade”. Galípolo, quem diria, endossa a ideia. Debate é feito sem qualquer transparência
Não há mais bode expiatório. A taxa Selic continua a subir com o presidente do Banco Central, indicado por Lula. O resultado: alta no custo de vida, desaceleração da economia, concentração renda – e o risco de entregar o país para a ultradireita em 2026
Queda na popularidade do presidente não se explica apenas por problemas na comunicação: trabalhadores precisam perceber melhora em suas vidas. Mas a 2ª maior taxa de juros do mundo não permitirá que o presidente faça as mudanças necessárias, inclusive na Saúde
Ao elevar os juros em um ponto, ontem, Branco Central deu aos rentistas, numa só tocada, todos os R$ 50 bilhões que o governo “economizará” tirando dos mais pobres. Um exame do orçamento, e de seus números, expõe a infâmia em seus detalhes
Único setor consultado pelo Banco Central, rentistas querem elevar ainda mais a taxa de juros até o fim do ano. E, pior: é possível que Gabriel Galípolo siga a mesma política no comando do BC. Quando Lula assumirá de fato o comando da economia?
Além da subida da popularidade de Lula, pesquisa Quaest mostra: população não engole o discurso de “austeridade”. Maiorias rechaçam o arrocho, juros altos e interferências do “mercado”. E ensinam governo e movimentos: pauta econômica ainda é central
Presidente do BC nem deixou o cargo e já é cotado como um “novo Paulo Guedes” da oposição. Sem ele no cargo, Lula tem a chance de conter as imposições da Faria Lima. Mas reorientar de fato os rumos econômicos exige revogar o arcabouço fiscal
A mesma lógica que financia massacres – ou enriquece o 0,1% – nega recursos para creches. Brasil vive sua versão da tragédia, agravada pela condição periférica. Falta uma esquerda que proponha presença, corpo, antagonismo e imaginação
Quando ele vinga, não é preciso oferecer um futuro; basta prometer proteção contra um presente caótico. O político se apresenta como um escudo, não como alternativa. O voto se reduz a um gesto de autopreservação, marcando o triunfo da política como reflexo condicionado
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