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A globalização está em crise. Direita deu-se conta e evoca ideia de nação que se liga a Propriedade, Privilégio e (falsa) Segurança. Esquerda demora-se, porque não enxerga as possibilidades de uma luta do povo contra o capital e suas misérias
Breve história de perspicácia do presidente, morto há exatos 68 anos. Ele sabia da condição periférica do país. Mas não se curvou aos EUA e nem Roosevelt o intimidou. Exigiu apoio à siderurgia nacional e deixou lições preciosas de altivez…
Desde fim da Guerra Fria, país cultiva autonomia estratégica. Apesar de pró-EUA, diplomacia indiana tem postura insubmissa sobre a guerra e aprofunda relação com a Rússia. Sob tensões geopolíticas, será possível manter seu não-alinhamento?
Militares enrascaram-se, ao contestar a ideia do direito ao ambiente sustentável. Seu pseudo-nacionalismo coloca-os ao lado dos bandos criminosos, e dificulta políticas que combinem a jurisdição do Brasil com a proteção da natureza
Eis o legado de Ernesto Araújo: achincalhou vizinhos estratégicos. Submeteu diplomacia brasileira a posição subalterna aos EUA. Abraçou teorias conspiratórias. E, frente ao mundo em transformação, escolheu olhar a um passado desvanecido
Militares brasileiros participaram, em 90 anos, de seis golpes de Estado. Aliança com os EUA ajudou a promover rupturas. Mas esta “relação carnal” vai ao máximo com a presença de Mike Pompeo em Roraima, e os planos de ataque à Venezuela
A um, cabe: eliminar serviços públicos e privatizar o patrimônio nacional. A outro, o discurso autoritário para dividir o país e facilitar capitulação ao mercado. Juntos pretendem demolir a ideia de um grande Estado soberano no Sul do mundo
Autodeterminação é princípio constitucional brasileiro. Mas não sob Bolsonaro, obediente às regras impostas pelo Império Americano a suas “províncias”. Tudo o que faz — da antipolítica à violência — são, no fim, atos de subserviência
Governo gasta, sistematicamente, mais do que arrecada. Para as teorias convencionais, país estaria quebrado. Mas tornou-se uma superpotência global. Haverá algo errado com as velhas fórmulas de “austeridade”?
Quem compõe o 0,01% da população beneficiado pela vitória de Bolsonaro. Por que esta gente rompeu com a democracia. Como formular saídas
Luta de classes perde espaço. Para a fome, apenas programas sociais. Projetos de emancipação aprisionam-se na Academia. O identitarismo propõe inclusão vazia diante de opressões. Resultado: discursos estéreis, desilusão e avanço do fascismo
A saúde pode ser um eixo estratégico no projeto de reconstrução nacional. Cooperação com a China é caminho para utilizar IA, big data e governança de dados no SUS. Isso exige outra reforma sanitária por meio da criação de um ecossistema digital público e soberano
Analogias apressadas são perigosas, mas talvez haja uma conexão entre o genocidio palestino e o de jovens periféricos: produzir ordem a partir do extermínio dos indesejáveis. Como apontou Fanon, o colonizado não é apenas explorado: é desfigurado em sua condição de ser
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