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Na mesma semana em que alcançou uma vitória inédita sobre a ultradireita e o golpismo, o Brasil começou a privatizar três grandes rios da Amazônia. O que isso revela sobre a ausência de um projeto de país – e a urgência de construí-lo?
Em palavras, a resistência do governo Lula a Trump é valorosa. Mas na política de comércio externo, e na ausência de planejamento, o Brasil segue prisioneiro de dogmas neoliberais arcaicos, reprimarizado e submisso a acordos colonialistas
Quando se fala de novo em soberania e projeto nacional, vale examinar nossa condição subordinada e periférica. Que padrões ela assumiu, ao longo do tempo, para perdurar. Por que, sem rompê-la, não haverá nem democracia, nem nação
A globalização está em crise. Direita deu-se conta e evoca ideia de nação que se liga a Propriedade, Privilégio e (falsa) Segurança. Esquerda demora-se, porque não enxerga as possibilidades de uma luta do povo contra o capital e suas misérias
Breve história de perspicácia do presidente, morto há exatos 68 anos. Ele sabia da condição periférica do país. Mas não se curvou aos EUA e nem Roosevelt o intimidou. Exigiu apoio à siderurgia nacional e deixou lições preciosas de altivez…
Desde fim da Guerra Fria, país cultiva autonomia estratégica. Apesar de pró-EUA, diplomacia indiana tem postura insubmissa sobre a guerra e aprofunda relação com a Rússia. Sob tensões geopolíticas, será possível manter seu não-alinhamento?
Militares enrascaram-se, ao contestar a ideia do direito ao ambiente sustentável. Seu pseudo-nacionalismo coloca-os ao lado dos bandos criminosos, e dificulta políticas que combinem a jurisdição do Brasil com a proteção da natureza
Eis o legado de Ernesto Araújo: achincalhou vizinhos estratégicos. Submeteu diplomacia brasileira a posição subalterna aos EUA. Abraçou teorias conspiratórias. E, frente ao mundo em transformação, escolheu olhar a um passado desvanecido
Militares brasileiros participaram, em 90 anos, de seis golpes de Estado. Aliança com os EUA ajudou a promover rupturas. Mas esta “relação carnal” vai ao máximo com a presença de Mike Pompeo em Roraima, e os planos de ataque à Venezuela
A um, cabe: eliminar serviços públicos e privatizar o patrimônio nacional. A outro, o discurso autoritário para dividir o país e facilitar capitulação ao mercado. Juntos pretendem demolir a ideia de um grande Estado soberano no Sul do mundo
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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