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A tristeza social vem também do colapso da sociedade industrial. Esfera política deixou massas desamparadas – e a ultradireita avançou, sob um sistema jagunço urbano. E ansiedade, depressão e mortes por desespero explodiram no país
Sob tutela do presidente, milicianos alastram o “sistema jagunço”, descrito por intérpretes do país como Euclides da Cunha e Guimarães Rosa. Anseiam a “lei na ponta do fuzil”. Como derrotá-los – e reabrir as veredas civilizatórias?
Nas últimas décadas, proteção social foi deslocada do Estado para igrejas, ONGs e emendas parlamentares. Hoje, sem políticas públicas robustas, uma multidão de vulneráveis está sob o controle dos fuzis de grupos criminosos e milícias
Nas ideias de Pochmann, chaves para entender as novas faces do retrocesso. Com desmonte do Estado, ganha força o poder paralelo de milícias, igrejas e crime organizado. Violência e precarização tornam-se cotidiano das massas desesperançadas
Receituário neoliberal reproduz o projeto da República Velha: reprimarização e pilhagem oligárquica. 70 milhões estão desocupados enquanto cresce a quantidade de bilionários. Avança a jagunçagem, agora em forma de milícias
Não há mais bode expiatório. A taxa Selic continua a subir com o presidente do Banco Central, indicado por Lula. O resultado: alta no custo de vida, desaceleração da economia, concentração renda – e o risco de entregar o país para a ultradireita em 2026
Violência e racismo das PMs remontam ao período 1830-71. Burguesia colonizada e sem projeto assumiu o Estado. Promoveu branqueamento, dependência e repressão das “classes perigosas”. As elites jamais quiseram livrar-se desta garantia
O tempo em que elas foram espaços de formação, confrontos e diferenças parece distante. Reduziram-se a somatórias de vidas atomizadas, ou simples cenários de deslocamento. Reaprender a andar, olhar e escutar é uma resposta – um gesto de recusa à indiferença
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