O modernismo, a modernidade e a modernização sempre foram múltiplos no Brasil, argumenta Francisco Foot Hardman, em novo livro. Ver na Semana de 1922 o paradigma único do moderno nacional é míope – e atende a interesses hegemônicos paulistas
Lançamento da Editora UNESP reúne intervenções inéditas do artista nos debates culturais da época. Em artigos, cartas e entrevistas, os passos que levaram à revolução de 1922 na arte nacional. Nossos apoiadores concorrem a 3 exemplares
Enquanto as elites viviam efervescências culturais, os territórios proletários se insurgiam contra a exploração, a carestia e os aluguéis abusivos. Cem anos depois, luta pelo direito à moradia ainda sacode a rica (e desigual) São Paulo…
Semana de 1922 escancarou, na remota e pujante São Paulo, a vontade de ser contemporânea de seu mundo. Ficou óbvio que o atraso brasileiro era, na verdade, profundamente desejado. Esta fratura exposta ainda dói em nosso corpo social
Dois cordelistas urbanos celebram o centenário do evento que chacoalhou o Brasil. Em versos afiados, dissecam o “espírito de Macunaíma” — e seu legado às futuras gerações. Um sugere tese ousada: seria o cordel precursor da arte moderna no Brasil?
Breve retrospectiva sobre artista múltiplo, cuja contribuição ao modernismo estende-se às artes plásticas, teatro, literatura, filosofia e estudo da psicanálise
Num texto de 1954, a construção do movimento modernista, seus protagonistas, a interminável vaia que a elite paulista lhes dirigiu…
Com linguagem provocadora, autor recorda escândalo da Semana de 22 e vulcão que levou-o a arrancar do peito “Pauliceia Desvairada”
“O cáften vinha, risonho, pálido das noitadas. Ela dava-lhe tudo: a vida, a lama, os beijos e o dinheiro à beça”