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O surgimento, no céu, da Jararaca já não coincide com as chuvas. As cheias do rio Tiquié perderam a exuberância. O sol queima as frutas. Às margens do alto Rio Negro, encontro de muitas etnias debate: como preservar as culturas indígenas?
No alto Rio Negro, onde não há sequer banda larga, jovens de oito etnias semeiam boletins, podcasts, correspondentes em cada rio, um canal no Youtube. Produzem em sete idiomas, falam para 23 povos. Enfrentam a pandemia e o pandemônio
Ainda são poucas — mas cresceram 30% desde as últimas eleições. Em municípios como São Gabriel da Cachoeira (AM), são maioria nas chapas para prefeitura. Abrem caminho em território branco para incomodar e imaginar mundos possíveis
Liderança conta a experiência em sua aldeia, no noroeste do Amazonas. No início, o pavor com o vírus disseminado, sem auxílio do governo e distantes de hospitais. Mas o resgate de saberes tradicionais e a solidariedade afastaram a doença
Em São Gabriel da Cachoeira, município mais indígena do país, Médicos Sem Fronteira articulam ciência, sabedoria ancestral e uso de remédios tradicionais contra a pandemia. E contam com os kumuas – os sábios da cura e proteção
No Rio Negro, etnia com poucos remanescentes está especialmente vulnerável à pandemia. Para evitar contágio nas cidades, buscam medicina natural e reabertura dos caminhos de antepassados para caça, pesca e agricultura
No Rio Negro, 23 etnias que produzem artesanato fortalecem economia sustentável. Encontro de Arte Wariró cria cogestão para definir parâmetros de qualidade, preços e distribuição dos produtos como cestarias, cerâmica e biojoias
A covid expõe o apartheid sanitário global. Quebra de patentes: o trem que o Brasil está perdendo. Adorno, a direita radical e a democracia totalitária. Sobre a pressa e outros demônios.
Rastejante, diplomacia de Bolsonaro sabotou esforços dos BRICs para que toda a população mundial tivesse acesso às vacinas. Sociedade paga o preço: além aceitar dependência, país confrontou aliados que poderiam protegê-lo
Por trás da falta de vacinas, as três leis trágicas da Big Pharma. Não pesquisar doenças de pobres. Patentes, para elitizar os tratamentos. Desencorarjar países de produzir remédios e vacinas. Há alternativas — nenhuma sob lógicas capitalistas