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O surgimento, no céu, da Jararaca já não coincide com as chuvas. As cheias do rio Tiquié perderam a exuberância. O sol queima as frutas. Às margens do alto Rio Negro, encontro de muitas etnias debate: como preservar as culturas indígenas?
Sai a sardinha enlatada, entra o surubim. Como parceria com os povos amazônicos substitui, nas escolas do estado, ultraprocessados por alimentos tradicionais. Adquiridos pelo PNAE, tanto estudantes como comunidades são beneficiados
No alto Rio Negro, onde não há sequer banda larga, jovens de oito etnias semeiam boletins, podcasts, correspondentes em cada rio, um canal no Youtube. Produzem em sete idiomas, falam para 23 povos. Enfrentam a pandemia e o pandemônio
Em São Gabriel da Cachoeira, município mais indígena do país, Médicos Sem Fronteira articulam ciência, sabedoria ancestral e uso de remédios tradicionais contra a pandemia. E contam com os kumuas – os sábios da cura e proteção
No Rio Negro, etnia com poucos remanescentes está especialmente vulnerável à pandemia. Para evitar contágio nas cidades, buscam medicina natural e reabertura dos caminhos de antepassados para caça, pesca e agricultura
No Rio Negro, 23 etnias que produzem artesanato fortalecem economia sustentável. Encontro de Arte Wariró cria cogestão para definir parâmetros de qualidade, preços e distribuição dos produtos como cestarias, cerâmica e biojoias
Em experimento inédito, comunidades do Rio Negro criam projeto para pesca turística que não devasta nem natureza, nem cultura, mas gera ocupações, serviços e renda comuns
No site do Instituto Socioambiental
A covid expõe o apartheid sanitário global. Quebra de patentes: o trem que o Brasil está perdendo. Adorno, a direita radical e a democracia totalitária. Sobre a pressa e outros demônios.
Rastejante, diplomacia de Bolsonaro sabotou esforços dos BRICs para que toda a população mundial tivesse acesso às vacinas. Sociedade paga o preço: além aceitar dependência, país confrontou aliados que poderiam protegê-lo
Por trás da falta de vacinas, as três leis trágicas da Big Pharma. Não pesquisar doenças de pobres. Patentes, para elitizar os tratamentos. Desencorarjar países de produzir remédios e vacinas. Há alternativas — nenhuma sob lógicas capitalistas