Dicionário de Favelas Marielle Franco mostra a ascensão das milícias e como opera o controle territorial armado no RJ. Na esteira da “guerra às drogas”, elas capitalizaram a cultura do medo. Diversificaram seus “negócios” e miram a política

Quando o governo tenta reeditar a polícia “pacificadora”, sem participação popular e por oportunismo político, é preciso examinar o significado da militarização da vida nas favelas e entender suas justificativas, seus fracassos e suas nefastas consequências

Novos estudos revelam: ocupação da Baía de Guanabara no século XVI teve repercussões bem maiores do que se pensava. Entre outros pontos, antecipou as guerras religiosas na Europa e difundiu, de formas contraditórias, o imaginário cultural da antropofagia

Ocupação policial do Jacarezinho e Muzema repete erros velhos e graves: tentativa de controle, disciplinamento e subalternização da periferia. No Dicionário de Favelas Marielle Franco das Favelas, verbetes para compreender o desastre

Alçado do anonimato pelo bolsonarismo, governador quer deixar marca manipulando segurança pública. Rejeita diálogo com comunidades e foge do principal problema: a violenta e desfuncional política antidrogas do estado

Após operação “de vingança” do Bope, população encontra ao menos oito corpos de jovens num mangue. Há sinais de tortura e desfiguramento. Ação contraria decisão do STF. Número de chacinas no Rio chega a 58, com 242 assassinatos

Pesquisador analisa a relação intrínseca entre polícias, “esquadrões da morte” e crime organizado no Rio. Como se sofisticaram e espalharam seus tentáculos na política. As ligações entre o Escritório do Crime e a família Bolsonaro

De motoboy a cientista, proliferam-se casos de prisões “por engano”, baseadas em fotos 3×4 ou descrições genéricas. Vítimas quase sempre são negras. No RJ, foram 58 casos em 2020. Em breve, Inteligência Artificial aprofundará injustiças

O SUS, irmão da Constituição Cidadã, foi idealizado em torno de um ideal de intensa participação popular. Com a pandemia, a cidade fluminense adotou políticas para aprofundar essa ideia. Quais são? Como podem ajudar a superar crise do país?

Medo, depressão e ansiedade: um estudo pioneiro na Maré revela que um terço da comunidade sofre em decorrência da violência direta ou indireta – e mais da metade teme ser atingida por tiros. Angústia é ampliada com a presença da PM