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Em vez salário dignos e condições salubres, empresas tentam fisgar trabalhadores por meio de “contatos” e “benefícios”. Porém, termos vazios não pagam contas – e podem normalizar, ainda mais, a autoexploração
Um em cada quatro servidores está em trabalho remoto — contra só 8,7% no setor privado. Há jornadas abusivas, faltam equipamentos e aumentam gastos pessoais. Mas governo quer mais, em nome da velha “austeridade”
Já não se trata da estatização das fábricas, como no século XX. Crise do Antropoceno só pode ser vencida por uma ruptura radical com a máquina da morte do Capitalismo de Catástrofe. E para tanto não bastam apenas os trabalhadores
Viagem ao mundo sem direitos do trabalho por tarefas. Cem anos depois, voltam as jornadas de 16 horas, o salário incerto e a casa (ou carro) como local de exploração. Mas a tecnologia que permite a regressão começa a estimular a revolta
Propaga-se a exaltação liberal do empresário de si mesmo, que enxerga o mundo com interesses comerciais e cultiva o ódio ao Estado. Procura-se, assim, apagar luta de classes. Terreno fértil para a ultradireita e o todos-contra-todos…
Aparentemente contraditórias, propostas do governo para o pós-pandemia têm foco claro: devastar direitos sociais e trabalhistas. Substituí-los por um assistencialismo que mal garante a sobrevivência e desarticula a luta sindical
Superexploração do trabalho, em ambientes infernais. Ataque mortal ao pequeno varejo. Exploração das fragilidades psíquicas do público. Ainda assim, multidões seguem comprando — por já não desejarem nada, exceto o consumo
Greve dos entregadores, nesta quarta, pode ser esboço de novas lutas. O 0,1% nada produz — mas extrai, saqueia e devasta. Contra ele, é preciso somar as periferias do mundo e a antiga classe média, em extinção. Fazê-lo é nosso desafio
O precariado move-se. No Brasil, greve dos Rappis, em 1º/7. Na Europa, cresce a CoopCycle, teia de coletivos de entrega. Com a mesma tecnologia das grandes plataformas, vem com itens a mais: solidariedade, proteção e direitos sociais
Em Você não estava aqui, a nova provocação de um cineasta rebelde. De um lado, Rick sonha ser próprio patrão – mas é superexplorado e tem vida familiar estilhaçada. De outro, Abby, sua esposa, mostra que trabalho pode ser digno e enriquecedor
Centrão humilha o governo e prepara novas investidas antipopulares no Congresso. Campo lulista reage e anuncia que convocará as ruas. Três textos sobre uma peleja em que ainda falta o mais importante: um novo projeto de país
O bolsonarismo esvazia-se e uma janela histórica está aberta. Mas o governo precisa decidir: seguirá refém da Faria Lima, e permitirá que sua popularidade se esgote? Ou decidirá, enfim, governar com e para o povo? As periferias aguardam um chamado
A politização que se exige hoje não pode ser apenas tática. Exige reorganizar o campo de forças, assumir os antagonismos e propor direção. Exige escuta, confronto, mudança de postura. É saber que ou mudamos as escolhas, ou o caminho vai ser o óbvio
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