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Ele fala em “vontade do povo”, mas logo cai em contradição. Exalta-se. Perde o controle. Quebra liturgias. Há instabilidade, ruído, vozes dissonantes. Parece 2020, mas é 1968 nas lentes de Andrea Tonacci, indispensável cineasta brasileiro
Crê-se iluminado pela ciência positiva e despreza vozes divergentes. De seu pedestal, usa teorias e dados para legitimar opressões. Mas fala em nome da Grande Causa, nos termos de Lacan, e assim pode dormir tranquilo frente às injustiças sociais
É conhecida, ao longo da História, a adesão de juízes a regimes autoritários, inclusive para justificar violações aos direitos humanos. Ficaram conhecidos como “os juristas do horror”
Jamais se chamam pelo nome ações imperiais. Pensamento colonizador surge como expressão do invisível, negação sistemática de sua própria existência
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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