Há recursos: Tesouro Nacional poderia financiar os R$ 600 — e para além de dezembro. Mas, na contramão mundial, elite brasileira defende com ardor Teto de Gastos, enquanto desemprego explode, população agoniza e país beira o colapso
Reforma Tributária pode gerar primeiro embate: por um lado, presidente precisará arrecadar recursos para obras e programas sociais — e assim ter chances em 2022. Ministro, ferrenho defensor da “austeridade fiscal”, cederá?
Há duas saídas, no pós-pandemia. Governo aposta na “disciplina fiscal”: retarda ações em Saúde, ataca o Fundeb, quer privatizar a rodo. Esquerda precisa propor caminho oposto: investir pesado no serviços públicos; para isso, anular já a Emenda 95