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Na série La Chicharra, inédita no Brasil, autor de Chaves cria uma redação jornalística acomodada, sem futuro nem elã. É metáfora das instituições liberais que apenas sobrevivem, esvaziadas de missão e valor. O que Mark Fisher diria de tal enredo?
Vocalista do Black Sabbath, morto neste mês, foi contraponto sombrio à geração de 68, lisérgica e revolucionária. Vindo de cidade fabril, entre fuligem e exploração, viu as trevas do sistema – e percebeu que a profecia de outro futuro convivia com o realismo capitalista das maiorias
Como explicar o boom de ficções que evocam o fim do mundo? Análise, a partir de Marcuse, sobre este fatalismo distópico que gera desconforto enquanto vende comodidade em um presente devastado. Para reagir, em vez de temer o colapso, por que não imaginar o novo?
Crise atual é, também, da capacidade de entrever outros mundos. E se houvesse limites à riqueza extrema e taxação de grandes fortunas em nome do “luxo” público e coletivo? Alternativas surgem quando se desnaturaliza o capitalismo
Sob o mito de “eficiência”, avaliações individuais, feedbacks e competição arruinam a saúde mental de professores. Porém, esse sistema é naturalizado e gera autoculpa. O Ensino deve matar esse zumbi gerencial que visa impor o realismo da precarização
Há algo perverso nessa realidade baseada em sofrimento psicológico e hedonia depressiva. Primeiro fator a levar em conta sobre essa perversão: como a culpa é individualizada em cada jovem que sofre com a precariedade do sistema
Convite a um gênero literário pouco conhecido. Nos filmes e na literatura, sociedades buscam sobrevivência aos extremos do clima; e explodem as crises de refugiados ambientais… Enquanto isso, o 0,1% mais rico desfruta de luxos e privilégios
Hoje, boa parte dos tratamentos para a saúde mental não visa contribuir para a felicidade do indivíduo, mas mantê-lo produtivo no emprego. Renda Básica Cidadã e resgatar a ideia de “trabalho com propósito” poderão ser armas para mitigar o adoecimento?
Em seus últimos ensaios, pouco antes do suicídio, pensador teorizou sobre como o sistema neutraliza toda alternativa, por meio de culpas e capturas. Há antídoto: desindividualizar o sofrimento e converter em prazer a consciência de classe
Pesquisador sustenta: é preciso coragem e imaginação para construir o SUS do século XXI. Para isso, resgatemos a dialética e utilizemos sua potência de transformação que permite ir além do “realismo capitalista” e da tecnoforia
Seria a alegria alienante, face ao sofrimento coletivo? Em meio à visita a um museu, um crítico do capitalismo conclui que não. A luta não necessita da culpa. E nos momentos raros de plenitude estão sinais de que as misérias de hoje passarão
De Hannah Arendt, em Verdade e política, à perseguição ao apresentador que revelou corrupção entre emissora de TV e Trump, cinco reflexões sobre manipulação e a tentativa de apagar a história. E como o exercício de democracia exige uma realidade compartilhada em comum
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