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Brasil rasteja diante da informatização. Importa serviços sofisticados. Paga-os exportando commodities, o que degrada o trabalho e a natureza. Para reverter o desastre, é preciso anular deforma de Temer e adotar uma Carta Nacional do Trabalho
Novo retrato de uma velha profissão: pejotização, enxugamento de redações e profissionais sem tempo e autonomia, submetidos a lógicas embrutecedoras. Uso de Inteligência Artificial para produzir textos pode degradar mais a atividade
Após uma década de “reforma” trabalhista, que só gerou mais desemprego e arrocho salarial, país está às vésperas de enterrá-la. Aposta também na geração de empregos e proteção ao trabalhador. Caso sugere algo ao Brasil pós-Bolsonaro
Babás. Cuidadoras de idosos. Faxineiras. Domésticas. Um vasto leque de profissões está submetido agora às plataformas. Sempre precário, trabalho é marcado pela incerteza (quem é o patrão?) e pela mão de obra feminina e negra
Movimento horizontal corre ao largo de partidos e sindicatos. O trabalhador não acredita no discurso do “empreendedor de si”, mas exigência de CLT não é central. Sem ouvi-los, esquerda pode não ser capaz de propor alternativas a precarização
Retrato da uberização no setor: plataformas arrebanham mão de obra em nome de bancos e corretoras. Buscam bancários demitidos para… fazerem o mesmo trabalho de antes, agora por salários menores, sem vínculos e sem direitos
Para reduzir salários e intensificar jornadas, patrões tiram proveito do medo disciplinador: trabalhador sujeita-se à superexploração e torna-se dócil — ou é substituído por outro do exército de reserva. Aplicativos exacerbam essa lógica perversa
Elas alastraram-se muito além dos ubers e ifoods. Eliminam direitos e capturam renda em dezenas de profissões, todos os níveis de instrução e faixas etárias. Vamos examiná-las a fundo. Texto sobre seu avanço na advocacia abrirá a série
Greves e autodemissões multiplicam-se por todo o país. Fóruns antitrabalho reaproximam sindicatos e trabalhadores. Em debate, a precarização da vida, as lógicas predatórias das corporações e a luta por direitos e proteções laborais básicas
Uma mudança profunda está em curso no sistema produtivo: o labor imaterial, gerido por algoritmos e inteligência artificial. Frente a patrões sem rosto e exércitos de precarizados, o trabalho prescrito vai dando lugar ao improviso e à alienação
Afã de “não ficar para trás” e pressões por desempenho induzem à adoção acrítica da nova tecnologia. Não vale a pena rechaçá-la. Mas é preciso resistir ao risco de que respostas fáceis nos privem do ato complexo, árduo e maravilhoso de pensar
Protestos da juventude se espalham do Peru ao Quênia, Nepal, Marrocos e Paraguai. Em comum: a bandeira de mangá japonês que representa a luta contra a opressão. No centro, recusa a uma vida precária. Palavras de ordem recordam as primaveras de 2010 – e requerem atenção
Um espécime curioso habita o Brasil: a turma do visto permanente nos EUA. Como investir com tranquilidade em Wall Street, ou ir à Disney? A busca do acesso livre à terra de Tio Sam produz ansiedade e frisson – algo que os defensores da soberania nunca entenderão
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