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Para reduzir salários e intensificar jornadas, patrões tiram proveito do medo disciplinador: trabalhador sujeita-se à superexploração e torna-se dócil — ou é substituído por outro do exército de reserva. Aplicativos exacerbam essa lógica perversa
Elas alastraram-se muito além dos ubers e ifoods. Eliminam direitos e capturam renda em dezenas de profissões, todos os níveis de instrução e faixas etárias. Vamos examiná-las a fundo. Texto sobre seu avanço na advocacia abrirá a série
Greves e autodemissões multiplicam-se por todo o país. Fóruns antitrabalho reaproximam sindicatos e trabalhadores. Em debate, a precarização da vida, as lógicas predatórias das corporações e a luta por direitos e proteções laborais básicas
Uma mudança profunda está em curso no sistema produtivo: o labor imaterial, gerido por algoritmos e inteligência artificial. Frente a patrões sem rosto e exércitos de precarizados, o trabalho prescrito vai dando lugar ao improviso e à alienação
Representado pelo influente banqueiro brasileiro Roberto Setubal, expõe nitidamente as raízes do subdesenvolvimento nacional: com arroubos de bom mocismo, elite insiste na precarização e “reformas” – como quem comemora o desemprego
“Apagão do Facebook” escancara tendências do capitalismo: a captura do tempo livre pelas novas tecnologias como forma de massificar a alienação — e explorar, ainda mais, o trabalho. Assim, busca se reciclar e remodelar noção de real e virtual
Tática é importada da cultura empreendedora dos EUA: vigiados por patrões, trabalhadores são incitados a orar, rebolar, entoar hinos e gritos de guerra. Clima é de constrangimento. Quem se recusa a “vestir a camisa da empresa”, é punido
“A vida acabou virando o trabalho”: jornadas de trabalho chegam a 14 horas, vínculo de trabalho foi precarizado e despesas domésticas do home office corroeram salários. E a exploração tende a continuar mesmo após a pandemia…
Faça sol ou chuva, a jornada diária dos garotos já ultrapassa 10 horas. Recebem migalhas: cerca de R$ 1 por km. São punidos com frequência. Agora restaurantes também denunciam tarifas abusivas — e começam a apoiar as greves
Movimentos em ao menos 20 cidades contestam taxas abusivas do Ifood. Em São José dos Campos, interior de SP, breque dos entregadores durou seis dias, com apoio de restaurantes, e obrigou empresa a negociar com trabalhadores
Em troca de “pacotes de nuvem”, empresa pública entrega dados sensíveis — do SUS à Receita Federal – para as big techs. Há o risco dos EUA também acessá-los. Resgatar princípios do software livre, hoje marginalizado, não é nostalgia, mas recusa à submissão
A maior economia do mundo enfrenta uma contradição: para que o dólar funcione como reserva mundial, é preciso inundar o mundo com ele. Trump faz o oposto e arrisca bases que mantêm o “Império”. E o Sul global já busca alternativas
Presidente, em delírio de grandeza, sonha ser visto como o Grande Pacificador e entrar para a História. Ucrânia é oportunidade. Porém, busca trégua para ganho político imediato, não solução duradoura. Kremlin percebeu; por isso, não recua
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