OutrasPalavras

Jornalismo de Profundidade e Pós-capitalismo

Por décadas, o Estado criou dinheiro a partir do nada para financiar infraestrutura e bem-estar dos migrantes internos. Agora, fará o mesmo pela tecnologia de ponta e por novas políticas públicas. Loucura? Só para quem subordinou-se ao rentismo

Pensado nos anos 2000, ele deveria guiar os gastos públicos para reduzir desigualdades – mas ainda engatinha. Onde é aplicado, engaja enfrentamento à violência e auxilia vítimas de crimes domésticos. Surge um documento para ampliar a diretriz pós-eleições

Grupos empresariais, como Gerdau e Cyrela, criam fundo privado que capta doações para alavancar projetos de seus interesses. Prefeituras e governo do estado abrem mão de planejamento estratégico, em nome da “urgência” e influência política do setor privado

Famílias formam “comboios” para levar crianças com segurança; percorrem a pé até 30 quilômetros. A evasão escolar é alta. Atalho por área da Marinha é cerceado por militares. E reivindicações por via de acesso e transporte são ignoradas pelo poder público

Nossa hipótese: a campanha contra o BPC e as exigências punitivas expressas em projeto que tramita no Senado tentam impor, a partir de técnicas administrativas, mais uma derrota à parcela mais vulnerável da população brasileira

Um dos idealizadores da política pública conta como ela surgiu, cresceu e ganhou dimensão internacional. Quais os desafios para seu alcance e funcionamento? Por que, propondo a modernização das democracias no século XXI, foi abandonado – inclusive no Brasil?

Experiência da cidade colombiana mostra que é preciso conectar o estético e o ético para transformar territórios vulneráveis. Arquitetura e equipamentos urbanos de qualidade podem ser potentes para alavancar políticas públicas e a justiça social

Limites do governo Lula estão claros. Para começar a transformar o país será preciso buscar outros caminhos, projetos e sujeitos sociais. Começa nesta terça-feira curso sobre estes temas. Há 50 vagas para apoiadores de Outras Palavras

Livro recém-lançado na Espanha propõe: o antigo proletariado perdeu seu papel histórico; mas universalizar os direitos e riquezas é caminho para retomar o projeto emancipatório. Há uma condição: recuperar o papel redistributivo do Estado

Brasil não avançará numa tecnologia crucial sem dispor de centros de processamento, programas básicos compartilháveis e políticas públicas específicas. Estatais e BRICS podem colaborar – mas é preciso decidir e agir rápido