Se eleito, Lula encontrará um país devastado pela austeridade burra. Reconstruí-lo exigirá outra política fiscal e um pacto pró-desenvolvimento. Uma tarefas será crucial: revogar o teto de gastos, a “reforma” trabalhista e as privatizações
Reluzente por fora e oca por dentro, estátua encravada no cenário de penúria do centro paulistano mimetiza busca por “moeda forte”, regida pelo capital financeiro. É retrato das políticas que – excetuados rentistas e ruralistas – arruinaram a economia brasileira
Como enfrentar Bolsonaro sem combater a agenda de Guedes? Economistas, profissionais de Saúde e especialistas de diversas áreas frisam que sem supera “austeridade” não será possível combater a pandemia e garantir o isolamento social
Bastião do financismo global, o Fundo Monetário é pragmático: para sair da crise, será preciso flexibilizar “austeridade”, ampliar gastos públicos e tributar os super-ricos. Mas o ministro insiste em fórmulas ultrapassadas e prepara um desastre
No fnal do século XIX, ela divorciou-se de política, trocou de nome e pretendeu explicar as relações de produção como se fossem ciência exata. Foi aí, ao se enxergar acima da sociedade, que se reduziu a crença — num deus desumano e cruel
Crônica da macroeconomia mainstream, do pós-Guerra à pandemia. Como ela deixou de ser crítica e se rebaixou a uma “governança” automática, crente nos mercados e contrária às maiorias. Por que é impotente até para salvar o capitalismo
Não há dinheiro, afiança Guedes. Mas torra recursos do Tesouro, com mais R$ 325 bi a mais em caixa, dará prioridade a bancos — não aos R$ 600. Revogar EC 95 poderia ser caminho, mas ministro só pensa naquilo: reduzir gastos públicos
Nesta terça, às 20h, o economista Ladislau Dowbor é o convidado do BrCidades. Na conversa, os rumos da política econômica de Paulo Guedes e a necessidade de construir alternativas, principalmente via o poder local de municípios
Economia está desmoronando. Inexiste plano para conter pandemia e a crise ameaça tombar governo. Mas Guedes e Bolsonaro tentam disfarçar incompetência com barbárie – um, de olho em 2022; outro em privatizar o que sobrar do Estado