Finalista do Jabuti, Goela Seca é o reencontro da autora periférica com suas raízes: o sertão da Bahia. As memórias familiares são centrais. Assim como a metáfora de regurgitar: “aprendeu a engolir a dor e agora, vomita verdades”, escreve
É possível, com palavras, fazer a carne mostrar-se para além dos véus com os quais é recoberta pelas leis da decência, do pudor e do horror? Tem sentido a ambição de fazer a carne desejar alguma coisa? Um livro-experimento busca respostas
Em que se assenta a força dos versos da poeta, morta há 40 anos? Crítico enxerga “sentimentos e emoções estatelados no vazio. Imagens concretas e poderosas. Palavras lúdicas e de superfície”. Ela não quer revestir o mundo, diz, mas reinventar o futuro