Grandes gravadoras foram engolidas por corporações. Elas controlam acervos musicais brasileiros e impõe o que ver e ouvir, a partir de lógicas do mercado. Estado precisa criar alternativa: patrimônio cultural não ser tutelado pelas Big Techs
Ao lançar livro sobre a proliferação das plataformas, pesquisadora sustenta: há uma vasta mudança no modelo de organização do trabalho pelo capitalismo. A precarização é brutal, mas gestam-se resistências e novas formas cooperativas
Na contramão da exploração dos uberizados, autor formula estratégias para quebrar o monopólio das plataformas corporativas. Outros Quinhentos sorteia 3 exemplares do livro
Diante da tramitação do PL das Fake News, pesquisador aponta: regular as plataformas exigirá construir parâmetros de liberdade de expressão no país e responsabilização sistêmica sobre as redes, em vez de transferir poder total às Big Techs
Ao dominarem a compra e venda de conteúdos culturais, plataformas como Spotify, Amazon e Youtube impõem preços injustos e engolem a produção independente. Saída vai além de leis antitruste. É preciso criar novos mercados culturais
Autor de livro sobre a economia de plataformas sugere: programadores e freelancers, que têm salários e condições de trabalho menos opressivas, podem contribuir para ação coletiva dos precarizados contra a exploração e despotismos
Nova plataforma conecta cidades a produtores rurais de 12 países. Atende meio milhão de consumidores. Remunera camponeses até cinco vezes mais do que atravessadores. Mostra: tecnologia pode subverter lógicas predatórias no campo
Num setor marcado pela precariedade, plataformas oferecem a trabalhadorxs do sexo maior grau de formalidade e até de proteção. Porém, sujeitam-nxs às pressões, precariedade e captura de dados, como em outras categorias
Essenciais ao e-commerce, eles atuam em plataformas com tarefas que mesclam marketing, consultoria e vendas. Sem direitos, recebem apenas comissões. A rotina: jornadas extenuantes e pressão para estarem conectados sem trégua