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Por que as big techs controlam, cada vez mais, as infraestruturas e cadeias produtivas da sociedade. Três teses críticas ajudam a compreender a dimensão e os riscos da digitalização em curso no mundo do trabalho – e a brecha para uma nova era de revoltas
Relações sociais criadas nas últimas décadas remetem aos campos nazistas. Agora, explorados estão tão submetidos, material e psiquicamente, que a solidariedade torna-se quase impossível. Este inferno tragará até as classes médias do Ocidente
Novo livro analisa os artifícios das plataformas para a exploração e as formas de enquadrá-las. Luta emancipatória é que dará concretude à regulação das corporações, aponta. E isso passa pela abertura de uma caixa-preta: o modus operandi dos algoritmos
Lei fundamental à defesa dos direitos e democracia na rede completa hoje dez anos. Alegando novidades tecnológicas, alguns querem feri-la. É grave engano: o que falta é aplicá-la de fato e coibir o poder das Big Techs
Relator do projeto que cria regras para plataformas digitais, deputado federal Orlando Silva rebate editorial da Folha e sugere que a censura é exercida pelas plataformas. E sustenta: “A regulação é uma imposição inescapável do mundo contemporâneo.”
Nada que o bilionário faz é gratuito. Por trás das provocações a autoridades brasileiras está um esforço nítido para aparecer como um campeão das ideias extremistas – e, é claro, amealhar favores políticos e econômicos em consequência
No tempo tecnofúnebre das “cidades inteligentes”, flerte com a frugalidade criativa. Imagine, num mesmo território, trabalho digno, consumo local, ruas vivas e democracia real. Estas possibilidades já existem. Que políticas poderão reuni-las num outro projeto de país?
Grandes gravadoras foram engolidas por corporações. Elas controlam acervos musicais brasileiros e impõe o que ver e ouvir, a partir de lógicas do mercado. Estado precisa criar alternativa: patrimônio cultural não ser tutelado pelas Big Techs
Ao lançar livro sobre a proliferação das plataformas, pesquisadora sustenta: há uma vasta mudança no modelo de organização do trabalho pelo capitalismo. A precarização é brutal, mas gestam-se resistências e novas formas cooperativas
Na contramão da exploração dos uberizados, autor formula estratégias para quebrar o monopólio das plataformas corporativas. Outros Quinhentos sorteia 3 exemplares do livro
Cai mais um governo formado por Emmanuel Macron. Presidente está isolado e impopular, depois de anos de concessões aos rentistas e atrelamento à ordem eurocêntrica. Declínio é um sinal também para o Brasil – e para a campanha de Lula em 2026
Um ensaio sobre a “máquina de memória” que o teatro também é. Em Sobre cachorros que se recusam a morrer, vozes do Pai, um imigrante libanês, e do Ator se fundem numa história de perda, trabalho e persistência: um ato de resgate e tradução das lembranças – próprias e do Outro
A pretexto de combater o crime, Daniel Noboa ataca o Judiciário, reprime mobilizações e prepara terreno para entregar bases militares aos EUA. Um roteiro conhecido da nova direita na América Latina. Mas os movimentos indígenas não permitirão que escalada autoritária seja fácil
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