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Colapso da velha ordem torna os emergentes cruciais para a construção de um novo sistema-mundo. Mas será preciso ousar: propor alternativas concretas à globalização neoliberal, ao avanço do antropoceno e aos dilemas trazidos pela Era Digital
Deus-cristão, liberdade, democracia… Há séculos, Ocidente usa catálogo colonial para justificar guerras insanas. Sua lógica é sacrificial: violar para proteger. Sua cegueira, seletiva. Despreza mundo multipolar. Mas pode colher tempestades
Organização tenta fincar presas para além da região delimitada em sua fundação. Já apoiou bombardeios e golpes na Líbia e no Afeganistão. E, bem antes, criou formações para preservar as monarquias pró-Ocidente no lado africano do Mediterrâneo
Tambores da guerra de informação rufam. Militarizar é libertar, insuflar é proteger, provocação é defesa, sugere Washington e repetem as mídias ocidentais. EUA querem uma guerra prolongada. Europa cede. Indústria de armas prepara vendas
Gastos militares dos EUA, que já representam 39% dos globais, estão prestes a ser turbinados. Alemanha quebra tabu pós-guerra e investe pesado em guerra. França e Inglaterra aceleram. Grandes corporações da indústria bélica esfregam as mãos
A Ucrânia é só fagulha. Verdadeiro conflito opõe rentismo e captura financeira, dos EUA, à economia planejada proposta pela China. Washington submeteu a Europa e pressionará América Latina e África. Pequim aposta em superar ordem neoliberal
Dois conflitos escancaram um estranho padrão da mídia ocidental. Em Kiev, os que enfrentam as tropas russas são “heróis”. Mas de “terrorista” é chamado, em Gaza, quem resiste à ocupação israelense. Nunca o duplo critério foi tão claro como hoje
É um erro ver na Ucrânia um país nazista. Mas repórter de guerra que se debruçou sobre seus grupos extremistas relata: eles têm presença no exército e recebem dinheiro e armas do Estado. São minoritários. Invasão russa os ajudou
Ultimato russo à OTAN e documento Xi-Putin indicam: Ocidente está prestes a perder, além da liderança econômica, o papel de guardião da democracia e da própria ordem liberal. Pequim e Moscou desafiam: “Não há nações superiores”
Em vez de investir no próprio país, Washington joga dinheiro fora em guerras fracassadas. Seu PIB em relação ao do mundo caiu de 30% em 1980 a 15% em 2021. Derrota no Afeganistão sinaliza sua decadência – e mundo em transformação
Em troca de “pacotes de nuvem”, empresa pública entrega dados sensíveis — do SUS à Receita Federal – para as big techs. Há o risco dos EUA também acessá-los. Resgatar princípios do software livre, hoje marginalizado, não é nostalgia, mas recusa à submissão
A maior economia do mundo enfrenta uma contradição: para que o dólar funcione como reserva mundial, é preciso inundar o mundo com ele. Trump faz o oposto e arrisca bases que mantêm o “Império”. E o Sul global já busca alternativas
Presidente, em delírio de grandeza, sonha ser visto como o Grande Pacificador e entrar para a História. Ucrânia é oportunidade. Porém, busca trégua para ganho político imediato, não solução duradoura. Kremlin percebeu; por isso, não recua
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