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No país “mais livre” do mundo, o presidente agora governa por decretos. Todo o serviço público é devastado, enquanto os ricos pagarão cada vez menos impostos. Ao cobrir, como jornalista, as “duas sessões” do Parlamento chinês, observei outra dinâmica política. Eis o que vi
Enquanto Trump ameaça com anexações e tarifas, Pequim sugere que vai se abrir cada vez mais ao mundo. Mas sob alguns princípios: a “civilização global” sem hierarquias ou valores absolutos e a ideia de que nenhum país é detentor dos “valores universais”
Um dos grandes analistas da geopolítica contemporânea adverte: desde 1991, Washington cultiva sonho insano de governar o mundo. UE viu-se sócia, e abriu mão da política externa. Agora paga o preço. Para deixar a dependência, pode entender-se com Pequim e Moscou
Há cinismo nas políticas antiimigratórias da Europa e EUA. Atraem os muito escolarizados, e expulsam os empobrecidos – o que agrava a crise dos países periféricos. Em 15 anos, por exemplo, Síria perdeu metade de seus médicos
Elites do mundo eurocêntrico empenham-se agora em destruir os valores que asseguraram sua hegemonia. Democracia, direitos humanos, justiça, diversidade – tudo arde no altar do rentismo. Resta a China como alternativa? Aceitará o desafio?
Pensador esloveno relembra um sonho célebre de Trotsky e lhe atribui dois sentidos opostos. Aposta no segundo: Lênin vive porque o comunismo, embora frágil como nunca no Ocidente, é mais necessário do que sempre, no mundo todo
A poucas semanas da posse, ficam claros os eixos do governo: devastação completa do Público e apelo aos instintos brutais da competição. Bannon e Musk fundidos num só. Aflora a alma de um país marcado por escravidão e genocídio
Mais de 30 países estão dispostos a se juntar ao bloco, mostra a Cúpula de Kazan. Mas, afinal, o que os motiva? Uma pista: saídas à policrise da globalização neoliberal a partir de um projeto de cooperação que respeite soberanias e a diversidade do Sul global
Assim Angela Davis definiu o processo histórico a que a humanidade assiste. Crimes assumidos de Israel evocam um “inimigo bíblico”. Pela primeira vez, a questão Palestina tornou-se global. Que ordem internacional impede que qualquer atitude seja tomada?
O prolongado massacre promovido em Gaza e no Líbano levará Tel Aviv ao esgotamento militar, social e econômico. Mas a sua desintegração é o declínio do mundo eurocêntrico, que o instalou como um enclave em terra de “bárbaros”
Cem mil protestam em Roma contra a escalada armamentista. Com cortes na Otan, União Europeia cede à pressão de Trump para ampliar gastos militares. O resultado: prevê-se, para já neste ano, aumento de preços e enfraquecimento das conquistas sociais
As crianças perderam as ruas e foram aprisionadas em telas. O trabalho tornou-se obrigação sem sentido. O laço entre as gerações se perdeu no apartamento exíguo. Mas busca-se, em todo o mundo, caminhos de reconexão. São flores no asfalto?
Expressão do combate intelectual palestino, ele nunca suprimiu do horizonte a ideia de uma humanidade una, de uma cultura cuja universalidade deriva de ser produto da mente humana. Vem daí seu empenho em prol de um “humanismo radical”
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