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Ele almeja grandeza apesar de ser medíocre. Insiste que é o profeta Daniel, mas corre de qualquer leão. Gagueja, incapaz de dissertar. Tem religião, mas não projeto. Ainda assim, o laboratório fascista pode reinventá-lo com outra ladainha
Deus, pátria e família. Neste lema, sinais da estrutura socioeconômica colonial e das distorções autoritárias da vida sexual e familiar. E nas portas dos quartéis, outra pista para entender a “nova” ultradireita: protestos são manifestações orgásticas
A lógica liberal-fascista, que vê “capital humano” onde há pessoas, despreza os povos originários, que não organizam sua vida na dinâmica de acumulação. Trata-os como “peso social”. Os Yanomami mostram que é preciso romper com essa ideia
Contra o elitismo da direita e os dogmáticos de esquerda, ele constrói um novo sujeito político: o povo. Repele a ditadura dos mercados. Exige a democracia, mas pratica a pluralidade – pois não busca a nação homogênea e sem fissuras
Ele já é um movimento: articula-se à ultradireita global, promove o caos e vai além da liderança de Bolsonaro. Aplicar a Constituição para desmantelá-lo não é “revanchismo”, mas defender a democracia de hordas criminosas
Morte de Chaplin e ascensão de Thatcher marcam o fim do “capitalismo cortês”, diz filósofo. Em seu lugar, emergiu sistema caricato e brutal, apoiado na técnica mais opressora. Haverá como vencê-lo? Ou a era da política terá chegado ao fim?
Filósofo e ex-reitor da UFBA denuncia a “neutralidade” política, cúmplice do retrocesso e da violência. No Brasil de hoje, candidatos progressistas não devem se reduzir ao discurso da competência, mas reafirmar a realização de valores civilizatórios inegociáveis
O “livre mercado” sempre recorreu à ditadura quando precisou impor seus interesses. As urnas de outubro precisam enterrar não só os afãs autoritários de Bolsonaro & Guedes como também a farsa do Estado mínimo que eles propalam
Assassinato de militante petista escancara a engenharia social do “capitão”: semear caos político e insuflar o medo numa guerra insana. Não há, portanto, espaço para consternação pela morte de inimigos – na verdade, é fundamental que elas ocorram
Casamento entre mercado e democracia fracassou. O que chamamos de neofascismo pode ser apenas o velho neoliberalismo, que mostra enfim seus dentes e seu projeto: impor, contra a ética do coletivo, a dominação ilimitada das oligarquias
Sobrevivem, e causam enorme sofrimento, duas relações obsoletas: a família como espaço de exclusividade afetiva e a responsabilização das mulheres pelo bem-estar amoroso. Um conceito pode ajudar a superá-las: o de reprodução emocional
Há base objetiva para a reação destemperada da Casa Branca: cúpula do Rio teve enorme êxito. Quais os novos passos para a criação de uma ordem financeira e monetária pós-ocidental? Onde estão os entraves? Como enquadrar a resistência dos Bancos Centrais?
A morte cai do céu, como no bombardeio à Praça de Maio, em 1955, mas a resistência se faz pelos “de baixo”. Personagem de Oesterheld tornou-se bandeira em protestos na Argentina. Na 2ª parte da HQ, relançada no Brasil, anteviu tempos sombrios, mas sem perder esperanças
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