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Há algo muito grave na fala xenofóbica do governador de MG. Sob Bolsonaro, Brasil aderiu a convenção sobre o futuro dos países, após sua divisão. Por que quase ninguém ratificou o documento? Qual sua relação com a extrema-direita adepta às armas, violência e separatismo?
Fala xenofóbica de Romeu Zema faz lembrar observações de Dardot e Laval sobre o que torna próximas as duas correntes. Mas, se aderirem ao governador mineiro, partidos da direita “normal” correm de novo o risco de desaparecer fagocitados
A poucos meses de lançar seu livro no Brasil, Clara Mattei sustenta: “Falta de recursos” é armadilha ideológica. Dinheiro, os Estados criam o tempo todo. Corte de serviços públicos visa disciplinar as maiorias, forçando-as a aceitar qualquer trabalho
Ele almeja grandeza apesar de ser medíocre. Insiste que é o profeta Daniel, mas corre de qualquer leão. Gagueja, incapaz de dissertar. Tem religião, mas não projeto. Ainda assim, o laboratório fascista pode reinventá-lo com outra ladainha
Deus, pátria e família. Neste lema, sinais da estrutura socioeconômica colonial e das distorções autoritárias da vida sexual e familiar. E nas portas dos quartéis, outra pista para entender a “nova” ultradireita: protestos são manifestações orgásticas
A lógica liberal-fascista, que vê “capital humano” onde há pessoas, despreza os povos originários, que não organizam sua vida na dinâmica de acumulação. Trata-os como “peso social”. Os Yanomami mostram que é preciso romper com essa ideia
Contra o elitismo da direita e os dogmáticos de esquerda, ele constrói um novo sujeito político: o povo. Repele a ditadura dos mercados. Exige a democracia, mas pratica a pluralidade – pois não busca a nação homogênea e sem fissuras
Ele já é um movimento: articula-se à ultradireita global, promove o caos e vai além da liderança de Bolsonaro. Aplicar a Constituição para desmantelá-lo não é “revanchismo”, mas defender a democracia de hordas criminosas
Morte de Chaplin e ascensão de Thatcher marcam o fim do “capitalismo cortês”, diz filósofo. Em seu lugar, emergiu sistema caricato e brutal, apoiado na técnica mais opressora. Haverá como vencê-lo? Ou a era da política terá chegado ao fim?
Filósofo e ex-reitor da UFBA denuncia a “neutralidade” política, cúmplice do retrocesso e da violência. No Brasil de hoje, candidatos progressistas não devem se reduzir ao discurso da competência, mas reafirmar a realização de valores civilizatórios inegociáveis
Em livro provocador, Aaron Benanav sustenta: são frágeis as visões distópicas (e também as utopias) baseadas em robótica e IA. Sua perspectiva: já há meios técnicos para garantir a abundância e a igualdade. Alcançá-las é tarefa da política
Às vésperas das grandes manifestações contra a brutalidade machista, pesquisadora ressalta: negras são as maiores vítimas. E não será possível encarar o fenômeno sem enfrentar a ideia arraigada de que as vidas não-machas e não-brancas valem pouco
Algo mudou e se acelera desde a grande crise econômica iniciada em 2008. A mudança tem dimensões psíquicas: as novas dinâmicas de extração de valor estão intimamente ligadas ao aumento da individualização. E o principal motor está à um toque de tela (ou comando de voz) de nós
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