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Torturas na fábrica brasileira, durante a ditadura. Emprego a chefe de campo de concentração. Entusiasmo com o presidente de ultradireita. Na trajetória de uma grande corporação global, a evidência do divórcio entre capitalismo e democracia
Em plataforma digital gratuita, uma preciosidade: De crápula a herói (1959), drama histórico de Rossellini, onde a trapaça é meio de sobrevivência — e até de luta política. A lição que Ennio Morricone nos deixa: a música pode ser luz na 7ª arte
Desencantado com a III Internacional após 1939, filósofo recorreu a suas raízes judaico-cristãs. A curiosa construção teórica a que chegou enxerga o “espírito messiânico”, em sintese com o materialismo, para levar o proletariado à vitória
Ânsia por dominar a natureza forjou a civilização. Agora, novas tecnologias sublimam pulsões, pela sensação de desejo pleno. Mas sem consciência do impulso ao sexo e à destruição, humanidade pode eliminar limites e aniquilar a si mesma
O bolsonarismo em dois minutos: no vídeo que anunciava rebaixamento da então secretária, transparece o tosco proposital. Seu cerne é a antipolítica: o desejo de destruir a esfera pública, esvaziar o debate e esconder a realidade
Na entrevista do youtuber, algo que alguém como ele pode ensinar às novas gerações: a necessária intolerância ao obscurantismo, como forma de evitar a barbárie. E o repúdio à reescritura de História, para relativizar canalhas como Hitler
Viagem ao campo de extermínio, 75 anos após a libertação. Estruturas, transformadas em museu, testemunham o horror nazista. A câmara de gás. Os restos de cabelos, dentaduras e sapatos. Um alerta contra os que minimizam a ameaça da ultradireita
Qual o motor das barbaridades do regime evocado por secretário de Bolsonaro? Zizek discorda de Hannah Arendt. Para ele, obediência às ordens não explica tudo — até porque atrocidades ficavam ocultas. Haveria gozo compartido no horror alheio
Morreu, em 5/1, pesquisadora austríaca radicada no Brasil. Perseguida pelo nazismo, estudou a relação entre ser humano e natureza e foi pioneira ao falar sobre agroecologia. Afirmava: “Não há vida que continue sem terra, sem agricultura”
Escritos do pensador alemão dão munição para combater o fascismo de bolsonaros e trumps. Compreendê-lo é a chave para sensibilizar sujeitos brutalizados — e para encontrar palavras que se tornem martelos
Inventário de um país após o declínio. A partir de Ronald Reagan, há cinco décadas de neoliberalismo, descoesão social e agressão ao ambiente. As análises usuais não enxergam tal nexo, mas o delírio de Trump não é causa – é sintoma
Resgatar as raízes indígenas, na construção de um projeto para a região, não significa renunciar a produzir, mas apostar na floresta em pé: alimento, farmácia, escola e paisagem. É o oposto da “Economia verde”, que supõe grãos e árvores padronizados, numa “lavoura de clones”
Compreender o processo de colonização, que vai além da espoliação dos territórios, é passo essencial para combatê-la. A modernidade eurocêntrica é seu pilar. E seus tentáculos estão imbricados no Poder, no Ser e no Saber. E há quem diga que resistir a isso é “identitarismo”
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